domingo, 24 de julho de 2022

For you: experiência em papel vegetal

Olá
Tinha algumas folhas de papel vegetal já velhotas e sujas, que não dava para utilizar na culinária devido ao seu aspecto, e decidi pintar nelas. Para ver como se comporta com tintas acrilicas. Parece meio frágil e encarquilhado, imagem acima, mas até aguentea as tintas acrilicas, com uma camada pouco espessa, com autocolantes/stickers e washi tape. De referir que pode-se deixar completamente opaca a superfície dando tinta em todos os recantos do papel ou pode-se jogar com a transparência que permite visualizar o que está por detrás. E mesmo cenas mais escuras são vistas como que por magia.

Até breve com mais.

Noivas de Guerra de Anthony Capella

Leitura agradável, leve e divertida na maior parte das vezes principalmente na parte do romance de amor e a ligação das pessoas mesmo quando em lado opostos, e apesar de, temporalmente falando, ser passada durante a Segunda Grande Guerra, contêm algumas situações a ela alusivas como a falta de mantimentos e o seu racionamento, os bombardeamentos na cidade de Napóles e por aí. E como este livro pertence ao escritor Anthony Capella a gastronomia italiana tem um papel importante e bastante presente, de referir comida italiana vegetariana, pois li outro em que as referências deste género abundavam mas não sobre o mesmo tipo.
Adorei.
Sinopse:
Na melhor tradição de romances como Chocolate e O Bandolim do Capitão Corelli, chega-nos um relato mágico de paixão, delícias gastronómicas e Itália.
O capitão James Gould chega à Nápoles da Segunda Guerra Mundial com a missão de desencorajar os casamentos entre soldados britânicos e as suas belas namoradas italianas. Quando se torna demasiado bom no seu trabalho, as jovens locais conseguem que ele empregue Livia, uma rapariga de uma aldeia do Vesúvio, como sua cozinheira, na esperança de que as suas qualidades fantásticas na cozinha – para já não falar na sua beleza – o distraiam. Sob a sua influência, James deixa de se preocupar com assuntos tão pouco importantes como as noivas de guerra, o mercado negro e a corrupção da máfia, entre outros, pois o tempo passado na cozinha pode ser tão divertido e excitante como o próprio banquete da vida! Mas quando o Vesúvio entra em erupção, destruindo a aldeia de Livia, ele tem de escolher entre obedecer a ordens ou ao coração.
Boas leituras

sábado, 23 de julho de 2022

Diário da Peste: O Ano de 2020 de Gonçalo M. Tavares

Leitura mais ou menos, de velocidade vertiginosa, durante 4 meses deste ano de 2020, e quando visitamos algo que aconteceu faz bem pouco tempo e está ainda bastante presente na memória, pois nem consigo identificar qual reação em mim cabe. Ou serão várias? Ou arrepios de algo que nem consigo relatar. 
Gostei da Nossa Senhoras das Janelas, por me identificar, por ter feito o mesmo, onde um mundo se abria para os fechados em casa poderem ter um descanso da vida quotidiana, por me terem chamado algo parecido quando o interior da casa me inquietava e/ou irritava.
Por outro lado, é uma forma excelente de entrar na cabeça do autor, Gonçalo M. Tavares, com a associação de vivências do escritor com outros escritores e as suas palavras, com o seu dia-a-dia com os cães e as notícias que se ouviam por todo o lado seja na televisão, vindo pelo telemóvel pelos amigos, ... qual caudal perfido que repete sempre a mesma mensagem: a inconstãncia da vida.
Sinopse:
«NASA cancela pesquisas na Lua.
Matteo come uma garfada de pasta junto à janela que dá para a Rua Vittorio De Sica.
De Sica foi o cineasta de Ladrões de Bicicletas.
Na Lombardia uma mulher grita pelo nome de Paolo.
Um doente num hospital da Lombardia vê o rosto da mulher e do irmão num iPad bem levantado no ar pelas luvas brancas do médico.
O hotel Marriott é transformado num hospital de campanha.»
Este é o diário que Gonçalo M. Tavares escreveu sobre a pandemia entre Março e Junho de 2020.
Foi a partir de notícias, ou mesmo de experiências pessoais, ocorridas durante esta quarentena global inédita que Gonçalo M. Tavares elaborou uma crítica ética e política à sociedade actual cujos contornos se tornaram mais evidentes nesta fractura de «um século xxi partido em dois por um vírus».
Na Argentina escreveu-se: «com este Diário da Peste, Tavares traz algo novo para a literatura mundial».
António Guerreiro escreveu: «Seja escrito em estado de emergência ou em estado de calamidade, o Diário da Peste que Gonçalo M. Tavares tem publicado no Expresso dá expressão e forma ao que estamos a viver como nenhuma imagem, nenhum directo, nenhuma notícia, nenhuma reportagem consegue dar». Este Diário da Peste «é um dos momentos mais altos da literatura portuguesa».
Boas leituras

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Frases indiscutivelmente verdadeiras

   "Novos deuses aparecem, entretanto.

Deus deslocou-se para o exterior, saiu dos espaços fechados.

Saiu de casa e das igrejas e foi lá para fora.

Por isso os devotos estão à janela.

Nossa Senhora das janelas.

Em muitas cidades, os novos devotos. È vê-los.

Nossa Senhoras das Janelas não sairá mais da cidade nem do século."


in Tavares, Gonçalo M. (2021). Diário da peste o ano de 2020. Relógio d?Água, Lisboa.  Pág. 111

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Eloise de Judy Finnigan

Leitura agradável, rápida de ler e leve, apesar do tema retratado ser mais pernicioso. A história inicia com Cathy, a personagem principal, a tentar recuperar da morte da melhor amiga, Eloise, para o cancro da mama, e de uma depresão que teve quase esgotamento. Ao visitar a sua casa na Cornualha é assaltada por sonhos e aparições da sua amiga pedindo-lhe ajuda para salvar as suas duas filhas. Cathy sentirá que tanto o marido como a mãe de Eloise não a compreendem, nem ao que tenta investigar sobre a morte de Eloise. O marido de Cathy, Chris, assume a atitude profissional, pois é psiquiatra, digamos um pouco exagerada e vitimizadora e acha que ela terá de ter mais tratamentos pois está muito frágil psicológicamente. Cathy fica sozinha na sua premissa de que Ted, o marido de Eloise, anda a tramar alguma contras as filhas de Eloise. Existem algumas voltas e voltas mas mais para o fim da história que relatam as várias razões porque Ted ficou tão enraivecido com a mulher.
Tem um pouco leitura de viagens pois estamos constante em sitios tipicos da Cornualha, que são relatados e descritos uma e outra vez ao longo do livro.
Sinopse:
She was a daughter, a wife, a mother. She was my friend. But what secrets did Eloise take to her grave?
After her best friend Eloise dies from breast cancer, Cathy is devastated. But then Cathy begins to have disturbing dreams that imply Eloise's death was not all it seems.
With a history of depression, Cathy is only just recovering from a nervous breakdown and her husband Chris, a psychiatrist, is acutely aware of his wife's mental frailty. When Cathy tells Chris of her suspicions about Eloise's death, as well as her ability to sense Eloise's spirit, Chris thinks she is losing her grip on reality once again.
Stung by her husband's scepticism, Cathy decides to explores Eloise's mysterious past, putting herself in danger as she finds herself drawn ever deeper into her friend's great - and tragic - secret.
Boas leituras

Thor: Love and Thunder

 




sábado, 16 de julho de 2022

Crochet down the line shawl tutorial


Da Preguiça à Produtividade (sem sair do sítio) de Nuno Donato

Leitura agradável, um pouco longa pois li aos bocadinhos como forma de melhorar procedimentos, e uma boa maneira de fazer um refresh para quem já tenha tido formação nesta área.
Conceitos referidos do método GTD, getting things done, e outros associados como forma de ajuda que pode ser utilizada tanto no mundo digital como no análogo.
Sinopse:
Para muitas pessoas, preguiça e produtividade são dois conceitos que se situam em lados opostos de um espectro. Para outros, como eu, estão muito próximos.
O que nos interessa não é contar o número de horas que se dedicou a trabalhar. Nem mesmo o número de tarefas que se concluiu num determinado espaço de tempo. O que é, então, a produtividade?
Num mundo que cada vez exige mais trabalho com atenção e dedicação quase permanente, ser capaz de desligar e relaxar, para ser produtivo, é um salto quântico para uma nova forma de viver. E pelo impacto positivo que essa nova forma de estar trás, quer físico quer mental é, para mim, um dos principais objectivos daquilo que ensino, apoio e pretendo passar com este livro.
Boas leituras

The invitation de Vi Keeland

Leitura agradável, leve e curta, com várias voltas e reviravoltas que nos deixam pegadas ao livro. Admito que é o primeiro desta autora que leio e de acordo com as várias referências em blogues esperava mais, mas ok temos de gerir as expectativas, apesar de tudo gostei.
Sinopse:
The first time I met Hudson Rothschild was at a wedding. I’d received an unexpected invitation to one of the swankiest venues in the city.
Hudson was a groomsman and quite possibly the most gorgeous man I’d ever laid eyes on. He asked me to dance, and our chemistry was off the charts.
I knew it wasn’t a good idea to get involved with him, considering the wedding I was at. But our connection was intense, and I was having a great time.
Though the fun came to a screeching halt when Hudson figured out I wasn’t who I’d said I was. You see, that unexpected invitation I received? Well, it hadn’t actually been addressed to me—it was sent to my ex-roommate who’d bounced a check for two months’ rent and moved out in the middle of the night. I figured she owed me an expensive night out, but I guess, technically, I was crashing the wedding.
Once caught, I couldn’t get out of there fast enough. As I bolted for the door, I might’ve plucked a few bottles of expensive champagne off the tables I passed, all while the gorgeous, angry groomsman was hot on my tail.
Outside, I jumped into a taxi. My heart ricocheted against my ribs as we drove down the block—but at least I’d escaped unscathed.
Or so I thought.
Until I realized I’d left my cell phone behind at the table.
Take one guess who found it?
This is the crazy story of how Hudson Rothschild and I met. But trust me, it’s only the tip of the iceberg.
A new, sexy standalone from #1 New York Times Bestseller, Vi Keeland. 
Boas leituras

domingo, 10 de julho de 2022

A Ilha dos Desencontros de Anita Shreve

   Leitura soturna e triste, e ainda bem que é curta pois só existe tragédias. Centrada em dois tempos: o primeiro o tempo atual com Jean e a respectiva familia num barco de visita as Ilhas Shoals, em particular a pequenissima ilha de Smuttynose, para a realização de um trabalho fotográfico do assassinio de duas mulheres no ano de 1873. Está acompanhado pelo marido, Thomas, e a filha, Billie, bem como o cunhado, Rich, e a sua nova namorada, Adaline, e depois o diário de Maren Hontve, a única sobrevivente da trágédia e emigrante norueguesa de um pescador, com o relato do que fez, talvez em jeito de absolvição talvez um pecado relatado, ou talvez ainda um possibilidade pois tais crimes não foram até a data solucionados.

O local dos homicidios exerce muita influência nas emoções de cada personagem, devido a sua pequenez mas igualmente ao clima constante de sobrevivência de então e de agora, trazendo a tragédia de então para o presente Alterando a conduta normal das personagens, é algo inquietante: Adaline namorisca com o marido Thomas, Jean descobre que seu cunhado Rich a deseja e oferece-se, Billie angustia a mãe ao perguntar se Adaline irá viver com eles aumentando as suspeitas de Jean de que o marido tem um caso, Thomas ostraciza-se para beber, isto no tempo presente. No passado: Maren e marido sobrevivem na ilha pesacndo mas é uma vida dura e para Maren de contínuo trabalho doméstico, Maren não aguenta as criticas da sua irmã Karen sobre tudo e mais alguma coisa, Anethe é assediada por Lois Wagner mas somente conta a Maren, Maren sente a falta do irmão Ewan, Anethe ajuda Maren a entrar no mundo do afecto e é descoberta por Karen que considera a irmã como impura, confirmando as suas suspeitas.

Sinopse:
A pergunta é feita por Jean, uma fotógrafa, que em 1995 chega à ilha de Smuttynose, ao largo da costa do Maine, para fazer uma reportagem sobre um crime que aí teve lugar cem anos antes. Com ela viajam o marido, a filha de cinco anos, o cunhado e a respectiva namorada.
À medida que vai mergulhando nos detalhes daquele acontecimento - um caso de paixão que resultou na morte de duas mulheres -, ela própria entra num terreno perigoso, dominada por emoções contraditórias. A suspeita de que o marido tem um caso desencadeia um ciúme incontrolável e uma desconfiança que acabam por levar Jean ao limite das suas emoções e a comportamentos de que nem ela própria suspeitava ser capaz.
Em A Ilha dos Desencontros, Anita Shreve, baseando-se num facto real - o assassínio de duas mulheres que ainda hoje continua por desvendar -, leva-nos através de uma viagem inesquecível até aos limites mais extremos da alma humana.
Boas leituras

Hoje 43º


 

The waiting


 

When God closes a door

Homemade is better

 


sábado, 2 de julho de 2022

I Don't Date Superheroes (Paladin Romance Series #1) de S.D. Rogue

Leitura agradável, com pouco enredo e de rápida leitura envolvendo um grupo de superheróis, denominados Paladinos, e uma conspiração para criar estes seres com poderes num exército.
Sinopse:
Love comes with superpower consequences.
Hana is your average 20-something nurse—except for one small detail: she is responsible for the care of the world’s best kept secret: superheroes—who are known as Paladins. Hana has one very simple rule when it comes to her love life: she doesn’t date superheroes! She’s been there, done that—never again.
Her life gets turned upside down when Bashir, a stunningly good-looking Paladin, shows up at her house and says his life is in danger.
Hana agrees to help him, but in doing so is brought into the web of peril that follows him.
Bashir isn’t like other Paladins. He’s charming, caring, and makes her feel protected.
On top of running for her life, Hana begins to see that she might have one problem: she may be developing feelings for the type of guy she swore she would never date.
Book one of the Paladin series will take you on a page-turning adventure filled with billionaires, exotic locales, superheroes, and sweet romance. 
Boas leituras