domingo, 17 de julho de 2011

Circulo de Leitores

Boa tarde
Chegaram os meus livros, desta vez pedi dois mas já vieram os três. São eles:
- Midal, F.(2010). Inventar a liberdade. Temas e Debates. Circulo de Leitores

Despertar. Que os sentidos, o corpo, a mente, o sentir ousem seguir o seu próprio caminho. Sob a influência das teorias budistas e a filosofia oriental, Fabrice Midal deixa um guia de revoluções. Revoluções internas. Aliando tradição e modernidade, não hesita em propor a arte e a poesia como uma forma de encontro de si e da autoconsciência baseando-se em figuras como Chögyam Trungpa, Nietzsche, Rilke, Cézanne e Ginsberg.

- Nin, Anaïs. (2006). Delta de Vénus. Portugal: Editora Bico de Pena L.da

Na altura em que todos nós escrevíamos história eróticas a um dólar a página é que eu vi que, durante séculos, houvera apenas um único modelo para esse género literário - o dos homens. (...) As mulhers, pensava eu, estavam mais aptas para unir a sexualidade à emoção, ao amor; preferiam um único homem à promiscuidade. (...) Mas, apesar da diferença fundamental entre a atitude da mulher e a do homem acerca de tais questões, nós não dispúnhamos ainda de uma linguagem que a exprimisse.
Escrevi esta minha Erótica acima de tudo para divertir, instigada por um cliente que pretendia que eu "deixasse a poesia de lado". Julgava eu que o meu estilo era mais ou menos copiado das obras sobre o assunto escritas por homens. Pareceu-me, por isso, durante muito tempo, que comprometera a minha verdadeira feminilidade com esses textos. E assim pu-los de lado. Ao rêle-los, muitos anos mais tarde, dou-me conta de que a minha própria voz não foi completamente abafada. Empreguei, de um modo intuitivo, em inúmeras passagens, a linguagem de uma mulher, descrevendo as relações sexuais sob o ponto de vista feminino. Decidi-me finalmente a publicar esses textos eróticos, porque eles representam os esforços primeiros de uma mulher num domínio até aí reservado aos homens.

- Alighieri, D. (2011). A Divina Comédia Textos Clássicos. Tradução de Vasco Graça Moura. Lisboa: Quetzal Editores

Longo poema épico e teológico, A Divina Comédia divide-se em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso. Não há uma datação exata da obra, mas presume-se que tenha sido escrita entre 1304 e 1321, ano da morte de Dante. O poema foi escrito em língua toscana – muito próxima do que hoje se designa por italiano – num registo vulgar, por oposição ao uso generalizado do latim na escrita erudita. Assim se tornou a obra fundadora da língua italiana moderna. Em Portugal, A Divina Comédia chegou a um vasto universo de leitores através da inexcedível tradução de Vasco Graça Moura.


Ai que as férias nunca mais chegam ...

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