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Bom dia

para um dia de muito calor

 Vai um rolinho de canela?

A Última Livraria de Londres de Madeline Martin

Leitura agradável, rápida, em que o tema central são as livrarias existentes no Reino Unido e aquando a Segunda Grande Guerra, criando com esses vários factos históricos um relato fiável e uma possibilidade.

Conhecemos a personagem principal Grace aquando da saída da aldeia que a viu nascer, e junto com a amiga Viv, partem para Londres, muito antes da guerra iniciar e cheias de sonhos de serem empregada de balção em alguma loja mais in. Os caminhos delas depresa de separam uma para a loja de moda e outra para uma livraria, algo que Grace não estava a espera mas decide deitar mãos a obra começando primeiro com a limpeza, muito necessita, depois pela organização e quando damos por ela a ler/comprar os existentes e ainda a quebra o seu medo do público e a ler durante um bombardeio para os seus assíduos leitores.

Sinopse:

Uma cidade reprimida pelo medo, dilacerada pela guerra e reunida pelo poder dos livros.

Agosto de 1939: à medida que as forças de Hitler se espalham pela Europa, Londres prepara-se para a guerra.

Grace Bennett sempre sonhara em mudar-se para a cidade, mas os abrigos e os blackouts obrigatórios que encontra à chegada nada têm que ver com o charme cosmopolita que idealizara. Além de que Grace sempre se imaginara a trabalhar num dos chiques armazéns de moda de Londres e não numa pequena e estranha livraria no coração da cidade.

A guerra, por fim, abate-se sobre Londres, provocando uma das suas maiores tragédias: noite após noite, as esquadrilhas de aviões da «guerra-relâmpago» alemã bombardeiam a cidade, arrasando-a impiedosamente. Sobrevivendo ao caos e à destruição, Grace resiste na livraria, descobrindo no poder das palavras uma força capaz de triunfar sobre as noites mais negras.

Uma homenagem ao poder da literatura, inspirada nas poucas livrarias londrinas que sobreviveram ao Blitz.

Boas leituras

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The art of happiness is to serve all.

Start with a smile First to yourself And then onto others

everything has beauty

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Uma melhor foto

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The Flatshare (The Flatshare #1 ) de Beth O'Leary

Leitura agradável, rápida e um pouco cómica na situação inicial criada pela partilha de um pequeno T1 por duas pessoas que não se conhecem, e são o exacto oposto, mas compreendo as razões, económicas e emocionais, enunciadas para cada elemento o fazer e não estamos simplesmente a falar em guardar uns trocos, existem razões muito emocionais por trás para este comportamento.

 Tiffy, numa relação longa e abusiva com o ex-companheiro, com imensas dificuldades em deixá-lo, tanto financeiramente como psiciologicamente, e o aluguer de uma casa parece uma missão impossível quando o salário mensal mais despesas não chega (acho que todos já passamos por algo assim), que se recusa a aceitar dinheiro dos amigos, por impossibilidade de lhes pagar e perder tais amigos, por ter dívidas e fazer o pagamento delas uma questão de honra, e por ter visitado várias casas para alugar e as condições de habitação serem miseráveis, aceita uma oferta inusitada como forma de salvação. Considero-a criativa, moderna e um ás na costura que eu gostaria de ter. Pouco sabe ela que a salvação existe num enfermeiro, tanto na partilha da casa como na partilha sentimental em post-its do dia-a-dia discutindo o lado da cama a dormir ou a existência de um irmão na prisão.

Leon, incapacidade de falar com pessoas desconhecidas deixa-o a mercê da boa vontade da namorada, que não deixa de ser má pessoa mas não procura o melhor para ele mas sim para si própria, o falar pela escrita com a colega de quarto abre um veiculo de comunicação que não utilizava a não ser com o irmão mas muitas coisas não são ditas por carta por nossa incapacidade emocional ou simplesmente porque não. Trabalha na unidade de cuidados paliativos para doentes em fase terminal, ou quase, o que permite conhecer pessoas mas não mantê-las na sua vida, liga-se de tal forma que os desejos deles passam a ser os  seus chegando mesmo a procura de elementos do passado perdidos no tempo como forma de eles se reconciliarem com o passado.

Adorei e recomendo.

Sinopse:

Tiffy and Leon share a flat

Tiffy and Leon share a bed

Tiffy and Leon have never met…

Tiffy Moore needs a cheap flat, and fast. Leon Twomey works nights and needs cash. Their friends think they’re crazy, but it’s the perfect solution: Leon occupies the one-bed flat while Tiffy’s at work in the day, and she has the run of the place the rest of the time.

But with obsessive ex-boyfriends, demanding clients at work, wrongly imprisoned brothers and, of course, the fact that they still haven’t met yet, they’re about to discover that if you want the perfect home you need to throw the rulebook out the window…

Boas leituras

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Outras pinturas ...

 

Castelo de Abrantes - vista da Torre de menagem

 

A Senhora das Especiarias de Chitra Banerjee Divakaruni

Leitura agradável e rápida de se ler, em que se mistura o realismo mágico com a sensualidade natural do ser humano e o romance. Contado no presente dia mas com flashbacks ao passado que inclui o nascimento numa ilha e o consequente ataque de piratas, onde foi arrancada aos pais e aldeões, bem como o tempo passado na ilha aprendendo o oficio de Mestra em Especiarias e as rivalidades existentes com as colegas e a Mestra Mãe, servem para conhecermos o percurso de Tilo, que teve outros nomes, e outras vidas, antes de chegar a este ponto.

Dá-nos uma abertura para a cultura indiana e o conhecimento existente das especiarias. Tilo é vista como uma pessoal normal, de aparência sénior, que oferece conselhos para a utilização das especiarias nos cozinhados de quem a procura com problemas de variadissima ordem, por um lado, e por outro, a Mestra em especiarias com o seu conhecimento ajudará a "resolver" os problema ou alcançar alguma forma de felicidade ou contentamento, com elas e de alguma forma minorizar o problema em causa.

Sinopse:

Imigrante indiana nos Estados Unidos, Tilo é Mestra em Especiarias. Na sua loja em Oakland, além de fornecer os ingredientes para o caril e para o Koima, também ajuda os clientes a alcançarem uma mercadoria mais preciosa: aquilo que mais desejam; uma autêntica sacerdotisa dos poderes mágicos e secretos das especiarias. Através daqueles que permanentemente visitam a loja de Tilo, conhecemos a vida da comunidade indiana local, longe da sua pátria e dos lugares onde as suas tradições são compreendidas. Certo dia, uma americano solitário aparece na loja. Tilo fica perturbada e não consegue descobrir a especiaria certa, pois ele desperta-lhe um desejo proibido. Contudo, se Tilo conseguir os seus desejos perderá os poderes mágicos que possui, o que irá afectar toda a comunidade...

Boas leituras

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Mais Poderosa Que a Espada (The Clifton Chronicles #5) de Jeffrey Archer

Leitura agradável e rápida de mais um livro excelente, como o autor nos habitou, com a trama a adensar para os elementos mais novos da familia, Sebastian, que se torna vogal na empresa de transportes maritimos da mãe e descobre que tem uma filha nos Estados Unidos, da qual nada sabia pela mãe aquando da separação ou posterior.

Sinopse:

Uma bomba do IRA explode durante uma viagem transatlântica do Buckingham. Quantos passageiros terão perdido a vida? Quando está de visita à sua editora nova-iorquina, Harry Clifton fica a saber que foi eleito presidente do PEN britânico e começa imediatamente uma campanha para libertar outro escritor, Anatoly Babakov, preso na Sibéria. Por que crime? Por escrever um livro intitulado Uncle Joe, um relato arrasador da sua experiência a trabalhar para Estaline. Harry está tão empenhado em salvar Babakov que arrisca a própria vida. Emma, presidente da Barrington Shipping, é obrigada a enfrentar as repercussões do ataque do IRA.

Alguns membros da direção acham que ela se deve demitir, e Lady Virginia Fenwick não vai descansar até conseguir a queda de Emma. Uma saga apaixonante, que se estende ao longo do século XX, com toda a intriga, paixão e golpes do destino a que Jeffrey Archer, um dos maiores contadores de histórias da atualidade, nos habituou.

Boas leituras

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De férias...

 

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Lady Whistledown Contra-Ataca (Lady Whistledown #2 ) de Julia Quinn

Leitura agradável, leve, rápida e bem disposta para este livro com mais um conjunto de várias histórias sobre a época da Regência. Conjunto de quatro romances neste exemplar, idêntico ao seu anterior, que descrevem a mesma situação antes e depois do primeiro, para diferentes personagens, e em que as personagens voltam a aparecer em várias mas não como as principais, e ainda tendo o mesmo fio condutor da narrativa que só será desmacarado no fim e na última história, que é quem roubou a pulseira de Lady Neeley.

Sinopse:

"Num dos eventos mais cobiçados da temporada – o jantar de Lady Neeley – acontece o impensável… desaparece a sua fabulosa pulseira de rubis. Junte-se à fina flor de Londres para descobrir, ao longo de quatro contos de quatro autoras já nossas conhecidas, como tudo se passou – com a ajuda, é claro, da extraordinária Lady Whistledown. Há o atraente caçador de fortunas, que está encantado com a debutante mais elegível da temporada.

Precisa apenas de lhe provar que pretende somente o seu coração (e não a sua herança). Há também a dama de companhia de Lady Neeley, que sucumbe aos encantos de um lorde de má reputação… Há ainda a ingénua rapariga cujos pais tudo farão para a proteger… e o … e o conde que a quer cortejar, embora seja o candidato menos promissor. E por fim, temos um visconde e a sua viscondessa, afastados por um mal-entendido. Será o tempo capaz de curar todas as feridas? Londres está a fervilhar com mexericos sobre este ousado furto… Mas, caro leitor, não tema: a única fonte fidedigna continua a ser a pena de Lady Whistledown!"

Boas leituras

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Águas Passadas de João Tordo

Leitura agradável e rápida de um autor para mim desconhecido, que capta a atenção devido as temáticas abordadas sobre vícios e os podres existentes numa sociedade, nomeadamente nas camadas mais ricas que se aproveitam dos mais desgraçados para fomentar os seus "apetites", mas não só, integrando um pouco da vida do "pequenino", um pouco como o reflexo da vida real com várias coisas a acontecer ao mesmo tempo a uma pessoa e várias delas más. 

Tanto para dizer que nem sei por onde começar. Temos uma linha de mistério: primeira premissa do livro pois a subcomissária da PSP, Pilar Benamor, é a primeira a chegar ao local e parte a procura pelo serial killer que anda a matar adolescentes, ou um copycar repetindo, com ligeiras diferenças, o que aconteceu faz vinte/trinta anos, encontramos ainda um lado romântico, melancólico no cenário criado para os Anjos, zona de Lisboa, tornando uma personagem dentro da história, que constroi um mundo em tudo para ajudar as personagens no seu dia-a-dia miserável e recheado de problemas.

E, por último, temos a visão interior de Pilar com o seu passado, vida profissional, esta mais focada na relação entre colegas com as suas mesquinhices e quesilhas sobre promoções e chefias, e a personalidade da personagem principal que em tudo emana sobriedade e vicio, sendo um poço de contradições e contrariedades. 

Tal é a personagem que até a roupa utilizada, o oleado amarelo da subcomissária, ganha vida própria com significados ocultos, metáforas sobre ser impermeavel a água mas igualmente impermeável às críticas e as influências de outros.

"impermeável", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/imperme%C3%A1vel [consultado em 27-04-2023].ee.

De relatar na zona dos Anjos a inexistência de prostitutas em frente ao banco ou mesmo drogados deitados pela ruas mas para a construção da história caiu bem.

Temos outra personagem, Cícero, que por um lado suscita bastantes dúvidas sobre o seu caracter, pelo menos no princípio da história, depois mais ou menos a meio torna-se o seu confidente e auxiliar na investigação alertando para o que aconteceu no passado, e por fim inicia a sua separação e começa a ter autonomia própria (onde tal já se viu). Uma outra personagem mais secundária mas talvez um bocadinho visivel de mais, o chefe da policia, superior hierárquico da subcomissária que se repete como figura paternal e amor platónico com laivos de complexo de Electra.

Adorei e recomendo. 

Não me importava nada se fosse transformada numa série :) (•̪̀●́)

Sinopse:

«O que os olhos não vêem, o coração não sente.»

Durante treze dias de Janeiro de 2019, a chuva cai sem misericórdia sobre Lisboa. É quando aparece a primeira vítima, na praia de Assentiz: uma jovem de quinze anos trazida pela maré. O seu corpo apresenta marcas de sofisticada malvadez.

A primeira agente no local é Pilar Benamor, uma subcomissária da PSP cuja coragem e empenho em descobrir a verdade ocultam segredos dolorosos.

A jovem vítima é Charlie, filha de um empresário inglês, mas logo a vítima de um segundo crime brutal — um rapaz de dezassete anos — aparece na floresta de Monsanto, em condições macabras. Estas duas mortes prematuras e violentas abrem caminho a uma investigação que irá descarnar a alta sociedade portuguesa e o submundo do crime.

Ao longo desse inclemente mês de Inverno, Pilar desbrava caminho na investigação, contra tudo e todos e com a ajuda de Cícero, um misterioso eremita. Desobedecendo a ordens superiores e colocando a própria vida em risco, vai penetrar no mundo escuro e tenebroso de um psicopata, enquanto luta com os fantasmas que há muito carrega: um pai polícia que morreu em serviço, um vício que a consome e a vulnerabilidade num mundo dominado por homens.

Depois da estreia no género com A noite em que o Verão acabou, João Tordo regressa com um policial de ritmo imparável e delicada sensibilidade, que vai ao âmago dos nossos piores medos.

Boas leituras

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Dungeons & Dragons: Honra Entre Ladrões

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