sábado, 31 de dezembro de 2022

A bendita lista - ponto de situação de 2022

Olá
Ponto de situação dos livros lidos, durante este ano não correu tão bem como o ano passado devido a questões de saúde, entre uma intoxicação alimentar, uma gripe forte que me atirou a cama os livros ficaram para trás, principamente neste mês de dezembro, altura em que tiro férias e tenho sempre tempos mortos nas viagens. Mesmo assim consegui diminuir a tão esmerada lista mesa de cabeceira em 18 livros ficando por ler somente 46. Isto quer dizer que durante este ano de 2022 cheguei a ler metade dos existentes.
Vamos aos mapas:

Em relação ao acréscimos a lista cresceu de tal maneira que chegou aos 221, dos quais faltará ler 26. Mais um ano que termina e mais um ano que inicia...



Totais:
Até breve

No One Is Talking About This de Patricia Lockwood

Leitura mais ou menos agradável pois faz-nos pensar no mundo digital e no mundo real, e em como os dois apesar de paralelos não se encontram. As diferenças entre eles seja pelo comportamento dos seus utilizadores ser diferente, pois desejam estar ativos na conta Twitter e poder fazê-lo dizendo as maiores barbaridades mas ser original, os inusitados assuntos sobre orificios traseiros (demonstrando o pior da raça humana) que depois contrasta com as relações humanas onde não saber o que dizer quando se tenta falar com alguém na familia que descobre que o filho tem uma doença Rarissima, aqui o sindroma Proteus. Para aqueles que desconhecem trata-se de uma doença em que ocorre o crescimento desmesurado do corpo, onde poderá encontrar uma criança de 2 anos com alguns dos dedos da mão de tal maneira inchados que parecem pertencer a alguém de 20.
Este livro primeiro desorienta-nos com a forma célere de escrever como se num feed do twitter se trata-se, o que visualmente não seria tão mau mas ler é outra história. O anonimato da personagem principal também não ajuda (mas é mesmo assim) pois não tem nome mencionada como "she" ou "her", sabemos que é uma celebridade, que dá palestras nacionais e internacionais, que viaja para outros países, e além do obvio estar contantemente online respondendo a vários e variados post sobre o próprio The Portal (=a internet em si) ou sobre o Ditador (neste caso referência a Trump como presidente dos EUA), ou sobre isto e aquilo.
Depois o aparecimento da doença e com ela o afastamento da vida on-line e as relações interpessoais com pessoas da familia, em silêncio, pois não sabe o que dizer nesta situação (quem saberia), sentindo-se deslocada do mundo e da situação.
Gostei mas dá pano para mangas indo verificar só a parte linguística das novas palavras criadas com o aparecimento da vida social digital em programas como o twitter. Acho que as minhas professoras de literatura iriam adorar dar aos alunos um livro assim para analisar.
Sinopse:
A book that asks: Is there life after the internet?
As this urgent, genre-defying book opens, a woman who has recently been elevated to prominence for her social media posts travels around the world to meet her adoring fans. She is overwhelmed by navigating the new language and etiquette of what she terms "the portal," where she grapples with an unshakable conviction that a vast chorus of voices is now dictating her thoughts. When existential threats—from climate change and economic precariousness to the rise of an unnamed dictator and an epidemic of loneliness—begin to loom, she posts her way deeper into the portal's void. An avalanche of images, details, and references accumulate to form a landscape that is post-sense, post-irony, post-everything. "Are we in hell?" the people of the portal ask themselves. "Are we all just going to keep doing this until we die?"
Suddenly, two texts from her mother pierce the fray: "Something has gone wrong," and "How soon can you get here?" As real life and its stakes collide with the increasingly absurd antics of the portal, the woman confronts a world that seems to contain both an abundance of proof that there is goodness, empathy, and justice in the universe, and a deluge of evidence to the contrary.
Fragmentary and omniscient, incisive and sincere, No One Is Talking About This is at once a love letter to the endless scroll and a profound, modern meditation on love, language, and human connection from a singular voice in American literature. 
Boas leituras

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Feliz navidad

 


 

Book Lovers de Emily Henry

Leitura agradável sobre livros e as rivalidades no mundo editorial personificadas nas personagem de Nora (agente literário) e Charlie (editor), o casal aqui retratado, com muito bate-boca entre eles salientando o conhecimento de livros que têm e é engraçado. 
Depois temos outra questão focal, além do romance obviamente, que é a forma como retratam os traumas de Nora, sem muitos complexos e que existem, e é esta personagem que dentro do livro dá um livro, o tal Frigid que junta estes opostos. 
Ela é retratada como ambiciosa, independente, cabra profissional que leva a sua avante (ou se calhar é simplesmnete uma boa profissional em prol dos seus clientes), e no fim acaba por conseguir o que quer, traumatizada com a perda da mãe, devido a tal ficou com ansiedade e insónias mas igualmente que se tornou mãe da irmã mais nova, Libby, satisfazndo-lhe todas as vontades, e que, tem sido nos últimos tempos abandonada pelos namorados em favor do tipo de mulher mais caseiro.  Na questão da irmã acho que não ajudou muito mas neste tipo de relações tende-se a cortar as amarras, mais cedo ou mais tarde, demonstrado um pouco pelo comportamento de Libby, do qual existe pouco conteúdo.
Gostei.
Sinopse:
One summer. Two rivals. A plot twist they didn't see coming....
Nora Stephens’ life is books—she’s read them all—and she is not that type of heroine. Not the plucky one, not the laidback dream girl, and especially not the sweetheart. In fact, the only people Nora is a heroine for are her clients, for whom she lands enormous deals as a cutthroat literary agent, and her beloved little sister Libby.
Which is why she agrees to go to Sunshine Falls, North Carolina for the month of August when Libby begs her for a sisters’ trip away—with visions of a small-town transformation for Nora, who she’s convinced needs to become the heroine in her own story. But instead of picnics in meadows, or run-ins with a handsome country doctor or bulging-forearmed bartender, Nora keeps bumping into Charlie Lastra, a bookish brooding editor from back in the city. It would be a meet-cute if not for the fact that they’ve met many times and it’s never been cute.
If Nora knows she’s not an ideal heroine, Charlie knows he’s nobody’s hero, but as they are thrown together again and again—in a series of coincidences no editor worth their salt would allow—what they discover might just unravel the carefully crafted stories they’ve written about themselves. 
Boas leituras

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Where the Crawdads Sing de Delia Owens

Leitura agradável e algumas coisas relacionadas com o filme que são diferentes, o que me fez adorar mais a esta história pois existem imensos indicios de que ela, Kya, é a culpada mas acho igualmente que outro poderá ter realizado o crime. Encontra-se algumas inconsistências nas circunstâncias linguísticas e geográficas mas como é uma obra de ficção acho que tudo vale, e não me incomada tais imprecisões.
Temos dois tempos, o tempo presente, aquando do moroso julgamento de Kya, e várias incursões ao passado, desde os seis anos de idade, ao presenciar a fuga da mãe, até ser apanhada e presa no seu barco ao tentar visitar Jumping, assim conhecemos o que moldou Kya e a sua forma de ser, e viver, bem como retrata as passagens dela com a cidade mais próxima.

Sinopse:
For years, rumors of the “Marsh Girl” haunted Barkley Cove, a quiet fishing village. Kya Clark is barefoot and wild; unfit for polite society. So in late 1969, when the popular Chase Andrews is found dead, locals immediately suspect her.
But Kya is not what they say. A born naturalist with just one day of school, she takes life's lessons from the land, learning the real ways of the world from the dishonest signals of fireflies. But while she has the skills to live in solitude forever, the time comes when she yearns to be touched and loved. Drawn to two young men from town, who are each intrigued by her wild beauty, Kya opens herself to a new and startling world—until the unthinkable happens.
In Where the Crawdads Sing, Owens juxtaposes an exquisite ode to the natural world against a profound coming of age story and haunting mystery. Thought-provoking, wise, and deeply moving, Owens’s debut novel reminds us that we are forever shaped by the child within us, while also subject to the beautiful and violent secrets that nature keeps.
The story asks how isolation influences the behavior of a young woman, who like all of us, has the genetic propensity to belong to a group. The clues to the mystery are brushed into the lush habitat and natural histories of its wild creatures. 
Boas leituras

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

CareDecember2022 - The harbour

 Ultimamente mais virada para a minha prática de mix media portanto foi esse o espaço escolhido para o meu porto




quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Almoço com as Míiúdas

Olá, 

hoje o escolhido foi um restaurante vegetariano e a minha escolha foi para pizza com farinha de trigo barbela. E o sortido das sobremesas para se babarem.


Até breve

CareDecember2022 - Good Intentions


 

CareDecember2022

Olá
Tal como no ano passado inscrevi-me no Care December 2022 para poder relaxar um pouco nesta quadra natalicia e artesanar ao mesmo tempo, seguindo com uma ideia especifica em mente. 
Na minha escolha de material a utilizar foi para aguarela, pois ando desejosa de mexer e misturar umas cores, e porque já estão ali a olhar para mim faz algum tempo, então irei utilizar maioritariamente para a base do projeto:

. papel Royal Talens aguarela, tamanho 30x40 200 g/m2
que foi simplesmente cada folha dobrada em três e rasgada de forma a fazer pelo menos 21 páginas, subdivididas em grupos de 3, em que duas delas que irão ser coladas à capa, 

. aguarelas de Daniel Smith, cores essenciais e que são misturáveis entre si
. papel Stamperia na versão Spring Botanic, tamanho 30,5x30,5cm
Para colagem ou mesmo como base da página.
Até breve