quinta-feira, 3 de julho de 2014

Um Longo Domingo de Noivado, de Sébastien Japrisot

 Esperança é disso que este livro trata, apesar de amarga a cada instante, e triste. Procura incessante pelo que aconteceu ao seu noivo, num certo dia, na zona de trincheiras, durante a primeira guerra mundial.  Quer saber o que lhe aconteceu, independentemente do que foi, bom ou mau. Se é que existe algo de bom durante a guerra.
Relatos dispersos de vários intervenientes, ao longo de vários anos, bem como de pequenas pistas que vai recolhendo e dizem entre-linhas outras coisas do que lhe foi relatado. Tudo o que sabe, transcreve vai compondo na caixinha, conversas, cartas recebidas, relatos de reuniões. A sua consciência aponta para uma outra possibilidade mas será verdade?
Admito que no principio entrosarmo-nos na história/leitura é dificil, nomes diferentes para a mesma pessoa, alcunhas a mistura, relatos no passado e no presente,  baralham o leitor e tornam-no por momentos no Sherlock Holmes moderno ao tentar decifar.  Provavelmente não agradará a todos pela mistura de suspense com romance com mistério.
Adorei, adorei.
Tenho que ver se encontro o filme.
Sinopse:
Audrey é Mathilde, uma jovem que no final da Primeira Guerra Mundial, recusa aceitar que o seu noivo morreu. Mathilde é informada que Manech morreu no campo de batalha, mas acaba por descobrir que ele fazia parte de um grupo de cinco soldados que foram condenados à morte, por um tribunal marcial, por se terem auto-mutilado para fingir ferimentos de forma a escaparem à guerra. Mas Mathilde não acredita que Manech esteja morto; se assim fosse, ela sentiria essa perda. Resolve então partir numa busca desesperada para descobrir o que realmente aconteceu a Manech.
Boas leituras

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