quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O Artista da Morte, de Daniel Silva

 Não é o primeiro livro deste autor que leio, alguns me foram emprestados, outros comprados. Mas sinto sempre que falta qualquer coisa mas nunca consigo apontar o quê.
Relata conflitos com Israel, ou a guerra palestino-árabe, e é um livro de espionagem. 
 Admito gostar da personagem Gabriel Allon mas fico por aqui... Gostei da personagem feminina Jacqueline e as suas "camadas de cebola" femininas. Modelo, irreverente, sonhadora, apaixonada, atleta, realista. Passagem por várias cidades, incluindo Lisboa para o vilão Tariq. 
 Quando está acabar é que se tornou interessante para mim, na parte em que Jacqueline persegue Tariq e consegue matá-lo. Contrasta, com ironia, com Allon, visto que  o persegue quase a vida toda e quando está próximo de o apanhar fica incapacitado. Provará que o vilão é melhor que o bonzão? Não sei.
Sinopse:
Gabriel Allon foi em tempos um importante agente dos serviços secretos israelitas, mas agora só pensa em fugir do seu passado para viver uma vida tranquila como restaurador de arte. No entanto, o seu antigo mentor fá-lo regressar ao ativo para neutralizar Tariq, o terrorista palestiniano responsável pelo atentado que destruiu a família de Gabriel anos antes em Viena. Mas Gabriel não está sozinho: a sua parceira na missão é Jacqueline Delacroix, uma agente israelita oculta sob a sua própria máscara de modelo e com quem já trabalhara anos antes. É então forçado a lidar com os seus fantasmas e, sobretudo, com a culpa que o atormenta desde que quebrou todas as regras e se envolveu com Jacqueline no decorrer de uma missão. Aquilo que começa como uma caça ao homem torna-se um duelo que atravessa o globo e é alimentado pela intriga política e por intensas paixões pessoais. Num mundo onde o sigilo e a duplicidade são absolutas, a vingança é um luxo sem preço e a maior das obras de arte.
Boas leituras

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