terça-feira, 29 de março de 2016

O Plano Infinito, de Isabel Allende

Livro compacto, complexo e longo, que retrata várias épocas distintas na história dos Estados Unidos da América, na segunda metade do século XX, através da personagem George Reeves. Reeves é branco e pobre, mas vive no meio de latinos, hispânicos e vive várias fases conturbadas procurando-se pela vida. Retrata um longo período da sua vida, desde os seus pequenos cinco anos até quase aos cinquenta anos, perto de quarenta anos, e por contemplação vários períodos históricos como a guerra do Vietname, os hippie e o amor livre, ativismo politico, a crise económica dos anos 80. Muitos personagens que vão e voltam em diferentes fases da vida de George necessário manter-se atento para lembrar quem são e onde primeiro se encontraram.
Isabel Allende não se encontra aqui com a sua visão otimista da vida (realismo mágico) pela qual eu a conheci através dos vários livros lidos até este, mas apresenta-nos uma visão melancólica e um tanto realista de uma geração. 
Sinopse:
Gregory Reyes é um «gringo» que parece navegar pelo mar da marginalidade dos «hispanos» da Califórnia. Do seu pai, um doutor em ciências divinas que durante a Segunda Guerra Mundial percorreu todos os Estados Unidos a bordo de um camião, herdou esse «plano infinito», convertido numa pesquisa pessoal que o conduz através da pobreza, do activismo político, da revolução sexual e dos traumas da guerra do Vietname. Tudo inscrito num relato harmonioso e de grande intensidade argumental, que proporciona uma visão panorâmica da sociedade norte-americana da segunda metade do século XX.
Boas leituras

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