Leitura agradável e com história, mesmo que romanceada. Relata alguns dos acontecimentos que deram origem ao fim da venda de escravos por imposição dos portugueses e ingleses, a independência do Brasil e outros.
É-nos relatado a história de Anna Joaquina desde os seus anos de adolescente até à data da sua morte, uma das ricas-donas possíveis pois isto é ficção, bem como de outra senhora, rica dona, Anna Francisca. A história é contada por Eufrozinha, roubada ao jaga D. Pascoal Rodrigues, seu marido, para ser vendida como escrava cativa mas que se vê ao serviço de Anna Joaquina. Ao longo dos anos cumpriu várias funções até chegar a governanta e confidente de sua ama, Anna Joaquina. Moribunda a ama dá a carta de alforria a Eufrozina bem como os preparativos que a mesma deseja que sejam tratados com as suas propriedades e investimentos realizados em Loanda e além. Uma das disposições que Eufrozinha tinha de tratar era garantir que nenhuma das suas propriedades ou investimentos acabassem nas mãos da sua filha e o do seu marido.
É-nos relatado a história de Anna Joaquina desde os seus anos de adolescente até à data da sua morte, uma das ricas-donas possíveis pois isto é ficção, bem como de outra senhora, rica dona, Anna Francisca. A história é contada por Eufrozinha, roubada ao jaga D. Pascoal Rodrigues, seu marido, para ser vendida como escrava cativa mas que se vê ao serviço de Anna Joaquina. Ao longo dos anos cumpriu várias funções até chegar a governanta e confidente de sua ama, Anna Joaquina. Moribunda a ama dá a carta de alforria a Eufrozina bem como os preparativos que a mesma deseja que sejam tratados com as suas propriedades e investimentos realizados em Loanda e além. Uma das disposições que Eufrozinha tinha de tratar era garantir que nenhuma das suas propriedades ou investimentos acabassem nas mãos da sua filha e o do seu marido.
Sinopse:
«Tal como vinha acontecendo já desde o século XVII, três constantes marcariam a história de Loanda: o tráfico atlântico da escravatura, a deportação ou degredo de criminosos para Angola e a superioridade das famílias crioulas, ou lusodescendentes, às quais pertenciam essas mulheres, e que eram praticamente as únicas detentoras do monopólio desse tráfico. As estórias destas mulheres acabariam por se fundir com a história da cidade de Loanda e não será possível dizer com propriedade como teriam sido as suas vidas. Assim, para este romance, eu reinventei situações e dramatizei acontecimentos, pois é isto que um romancista faz. A partir de imagens e de factos reais, deixei a imaginação fluir e as estórias converteram-se, por vezes em coisas diferentes daquilo que verdadeiramente teria acontecido. Porém, embora ficcionadas, estas poderão ter sido as estórias das Ricas-Donas de Loanda.» Romance histórico na linha de Loanda - Escravas, Donas e Senhoras, Isabel Valadão leva-nos à Angola dos séculos XVIII e XIX.
Boas leituras
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