Leitura agradável mas meio distorcida para os nossos pensamentos. Temos três visões de mulheres em diferentes estados da vida e com três preconceitos associados, a ex-mulher, a mulher e a amante. A história centra-se à volta da intrusão de Rachel na vida do seu ex-marido mas também na fantasia que cria ao ver um casal e imaginar como será a sua vida e a partir daqui temos um crime que acontece em que cada personagem acrescenta algo a história com a sua visão, por mais ambígua que seja.
História contada através de diferentes pontos de vista o que nos deixa um pouco à nora, principalmente quando lemos o ponto de vista de Rachel, enevoada pela bebida e com várias divagações que cria nas suas viagens sobre as possibilidades da vida de Megan, que considerava como sendo o casal perfeito. Derivado da solidão criada não só pelo divórcio mas mais tarde pelo desemprego Rachel mantêm a sua vida como estava antes de entrar na fase da mulher divorciada A assunção acima cai por terra quando vê ela a beijar outro homem que não o marido. Ficamos a conhecer a outra personagem feminina de realce, Anna a mulher atual de Tom, ex-marido de Rachel. Mas a realidade é que as visões dela podem ser fantasiosas mas existe conteúdo naquilo que viu mas impedida de visualizar como deve ser e recordar.
Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.
Boas leituras
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