sábado, 17 de julho de 2021

A carta de amor acidental de Olivia Beirne

Não foi nada do que estava á espera pensei num romance leve e agradável, que seria rápido de ler mas ..não, não para as duas primeiras mas sim foi rápido de ler, devorado será mais acertado. O enredo não é algo complicado e fala sobre família, amigos, compaixão e o a forma como vemos quem nos rodeia.
Pensei ao fazer a minha leitura que as ações de uma mulher de 24 anos eram um pouco infantis, ou pelo menos o narrador da história o fosse, mas lidamos com uma patologia que durante esta pandemia deve ter andado ao rubro.
Conta a história de Bea, que combate a ansiedade e os seus ataques de pânico, vemos a sua organização e a criação de listas como uma tarefa normal mas levada ao extremo, que liga para a mãe mas nunca lemos uma resposta dela, que trabalha no jornal local e deseja ser jornalista mas não tem sorte, que se isola da vizinha simpática apesar de necessitar de falar com alguém, com urgência. Uma vida pacata e solitária.
Sinopse:
Bea costumava ser uma rapariga enérgica, confiante e divertida… mas há muito que essa versão dela própria se extinguiu.
Hoje em dia, dominada pela ansiedade, encontra conforto na rotina e evita tudo o que não seja previsível. Para trás, ficaram as festas, os amores, a espontaneidade…
Mas a sua curiosidade não deixa de ser espicaçada no dia em que lhe surge à porta um envelope maltratado. Não está endereçado a si, mas podia estar… e isso é praticamente a mesma coisa, não?
A decisão de Bea vai acabar por dar um novo e inesperado rumo à sua vida.
Se estivesse no lugar dela, abriria a carta?
A Carta de Amor Acidental fala-nos de pessoas imperfeitas, das coisas que escondemos por medo, de tudo aquilo que queremos revelar sobre nós mas não conseguimos. É uma história de esperança e amor num mundo cada vez mais obscuro e egoísta. Terno e inspirador, este livro é o companheiro perfeito para uma noite tranquila em casa…
Boas leituras

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