terça-feira, 27 de agosto de 2024

Pelican girls de Julia Malye

Leitura mais ou menos agradável sobre as condições de jovens mulheres órfãs, primeiro em França, que vão numa viagem de perigosa pelo Atlântico para o continente americano, e depois na colónia francesa Louisiana, como jovens casadas com colonos onde a vida é tudo menos fácil. Eu gostei da história mas os relatos são feito na terceira pessoa que soube por sicrano ou fulano, não por um narrador que relata todos os acontecimentos que acho lhe tirou metade de graça.
Sinopse:
Uma visão poderosa da amizade, da identidade e do desejo femininos, e das escolhas que as mulheres fazem na sua vontade inabalável de sobreviver.
Paris, 1720. O hospital de Salpêtrière, que acolhe órfãs, prisioneiras e doentes mentais, tem demasiadas residentes. Do outro lado do mundo, os franceses precisam de mulheres para constituírem família na colónia da Luisiana. Marguerite, a madre superiora responsável pelo hospital, é então incumbida de selecionar noventa «voluntárias» em idade fértil para serem enviadas para a América. Entre elas, encontram-se três amigas improváveis — Charlotte, Pétronille e Geneviève: uma órfã de doze anos de língua afiada, uma jovem aristocrata rejeitada pela família e uma mulher acusada de praticar abortos.
Nenhuma destas mulheres faz ideia do que as espera para lá do Atlântico nem que não terão qualquer controlo sobre o seu futuro. Estas jovens destemidas unidas pelo destino terão de enfrentar grandes adversidades numa terra selvagem e impiedosa — doenças, guerras, tráfico de escravos, patriarcado —, e também o trauma de uma vida de desgostos, lutos, crueldade e prazeres inesperados, mas uma amizade forjada no fogo mantê-las-á unidas.
Nas palavras da autora, este romance é uma homenagem a todas as mulheres corajosas que permaneceram durante demasiado tempo ocultas na sombra da História dos Estados Unidos da América e da França.
Boas leituras

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