Mãe de Francisco Ramalheira

Leitura agradável e super rápida, livro é fininho não chega a trezentas páginas, mas retrata o futuro do planeta Terra daqui as uns anos, muito ou pouco faltará saber. Escrita fluida e simples

2099, uma distopia em que existe um único governo autoritário, opressivo e de caráter militar, privilegiando os ricos, onde os animais há muito desapareceram, o terreno é árido a comida existe em forma de comprimidos, a atmosfera está contaminada a tal ponto que não se consegue respirá-la sem uma máscara e a infertilidade entre humanos impera, crianças estão em vias de extinção tal é o seu número.

Rumores existem em abundância de uma Academia da Esperança que procura salvar a humanidade mas o planeta não nos servirá para este efeito há que procurar algures fora do nosso sistema solar, e para isso cientistas estudam e criam outras condições para melhor construir tal futuro, exemplo disso temos o cientista Mathew e outros.

A personagem principal é Margarida Travis, mãe adoptiva para cinco crianças, provenientes de pais de vários estratos sociais, que trabalha como engenheira nos filtros de ar da sua zona 47, intitulada nos antigos (nós, os atuais) de Portugal, procura forma de salvar os seus filhos adoptivos no dia-a-dia com a violência e a precariedade vivida na zona.

Sinopse:

Uma história de sobrevivência, violência e perda passada num mundo que, infelizmente, pode bem ser o nosso futuro.

Durante décadas, a comunidade científica avisou o mundo para os perigos das alterações climáticas. Pouco ou nada foi feito. E agora o fim aproxima-se. A maior parte do planeta já não é habitável: a água desapareceu, os solos estão inférteis, o ar é irrespirável e os cataclismos ambientais multiplicam-se.

Os sobreviventes refugiaram-se em setores protegidos por cúpulas, administrados por um Governo Mundial militarista e opressivo. É nesta nova ordem mundial que surge a Academia da Esperança, uma organização secreta que, após anos de buscas incessantes, descobre, finalmente, um planeta habitável. Uma nova oportunidade para a Humanidade.

Contudo, enquanto a Academia pretende enviar uma tripulação composta por crianças sem vícios e uma mãe, o líder do Governo Mundial prefere salvar a elite do poder. E vai fazer tudo para o conseguir. Cabe à comitiva liderada pelo cientista Matthew Krone garantir que será a jovem mãe, Margarida Travis, e as suas crianças, a terem a responsabilidade de, algures no Universo, garantirem a preservação da nossa espécie.

Boas leituras