Leitura agradável, leve e rápida mas podia não ser assim se considerar-se-mos a história como verídica. Bonita mas triste, não existem finais felizes.
Aqui encontramos a inocência nas camadas da população mais pobre (o casal de lenhadores e o pastor) que apesar das dificuldades encontra a esperança nos mais pequenos gestos. Vemos uma mudança na personagem marido-lenhador ao longo do curso da história que não continua cego com as palavras que ouve sobre a propaganda de Hitler e os seus feitos mas consegue aperceber-se da inconsistência delas quando olha para a bebé-menina que a mulher tem ao colo e protege. Igualmente a mulher do lenhador sofre alterações, primeiro e devido a fome solicita a Deus que lhe traga algo para comer, através do seu milagre que é o comboio. Desconhece o destino ou a mercadoria que viaja constantemente para lá e para cá, pensando tratar-se de comida, e segundo , quando é obrigada pela Mão a tomar o bebé nos braços espanta-se e protege, procurando por meios, os quais não tem, de prover alimento para o seu bebé. O pastor, envolto em mistério e muita violência, marcado na cabeça e corpo por ela, suspeita por principio da mulher do lenhador mas concorda em fazer a troca de uma braçada de lenha por jarro de leite das suas cabras. A ganância irá alterar esta pacata existência com a venda de informações sobre o paradeiro de uma conspurcada, fugida, obrigando o lenhador a resistir com a sua vida, mais tarde ao pastor defender o que não sabe mas pressente e a mulher do lenhador a fugir com a bebé e as cabras. Passados anos a Mão retorna a procurar pelo rasto do comboio de algo. Demora mas consegue e observando tão perfeita união de mãe e filha a tentar vender queijos deixa-as em paz.
História sobre o Holocausto, ficção e não baseada em factos verídicos a não ser a premissa dos comboios existirem e um antepassado do escritor ter viajado num deles.
Aqui encontramos a inocência nas camadas da população mais pobre (o casal de lenhadores e o pastor) que apesar das dificuldades encontra a esperança nos mais pequenos gestos. Vemos uma mudança na personagem marido-lenhador ao longo do curso da história que não continua cego com as palavras que ouve sobre a propaganda de Hitler e os seus feitos mas consegue aperceber-se da inconsistência delas quando olha para a bebé-menina que a mulher tem ao colo e protege. Igualmente a mulher do lenhador sofre alterações, primeiro e devido a fome solicita a Deus que lhe traga algo para comer, através do seu milagre que é o comboio. Desconhece o destino ou a mercadoria que viaja constantemente para lá e para cá, pensando tratar-se de comida, e segundo , quando é obrigada pela Mão a tomar o bebé nos braços espanta-se e protege, procurando por meios, os quais não tem, de prover alimento para o seu bebé. O pastor, envolto em mistério e muita violência, marcado na cabeça e corpo por ela, suspeita por principio da mulher do lenhador mas concorda em fazer a troca de uma braçada de lenha por jarro de leite das suas cabras. A ganância irá alterar esta pacata existência com a venda de informações sobre o paradeiro de uma conspurcada, fugida, obrigando o lenhador a resistir com a sua vida, mais tarde ao pastor defender o que não sabe mas pressente e a mulher do lenhador a fugir com a bebé e as cabras. Passados anos a Mão retorna a procurar pelo rasto do comboio de algo. Demora mas consegue e observando tão perfeita união de mãe e filha a tentar vender queijos deixa-as em paz.
História sobre o Holocausto, ficção e não baseada em factos verídicos a não ser a premissa dos comboios existirem e um antepassado do escritor ter viajado num deles.
Era uma vez um casal de lenhadores muito pobres que vivia numa floresta, por onde passava um comboio de mercadorias. Como estavam em guerra e era inverno, não tinham quase nada para comer. Por isso, a lenhadora sonhava que um dia alguém lhe atiraria uma coisa boa e deliciosa do comboio. Os lenhadores não tinham filhos, o que para ele era um alívio mas, para ela, um grande desgosto.Era uma vez um casal de judeus que viajava num comboio com dois bebés praticamente recém-nascidos. O pai sabia que não iam para um lugar nada bonito e, ao atravessar a floresta, teve uma ideia bastante insensata…
Boas leituras
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