Leitura agradável e fluida mas ao colocarmo-nos no lugar do assassino, pouco fica por descobrir ou mesmo relativizar pois o autor esclarece tudo e qualquer pensamento/ação das suas personagens seja do ex-polícia ou do assassino. Desde o início que ficamos a conhecer o assassino baseado num jovem conturbado, que não saiu de casa dos pais ainda, que trabalha e pensa reunir dinheiro suficiente para estudar na faculdade, que se pensa melhor que todos os outros à sua volta no trabalho.
Considerando que foi o primeira abordagem para uma história de detetives diria que não está mau mas necessita de alterações e principalmente não revelar tudo de uma vez, nesta a única coisa que faltava era localizar o Brady.
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Sinopse:
Numa madrugada gelada, uma fila de desempregados desesperados vai crescendo para conseguir lugar numa feira de emprego. Inesperadamente, um condutor solitário avança sobre a multidão num Mercedes roubado, atropelando os inocentes; depois recua e torna a avançar. Oito pessoas são mortas, quinze ficam feridas. O assassino foge. Meses mais tarde, noutro lugar da mesma cidade, um polícia reformado chamado Bill Hodges continua perturbado pelo crime que ficou por resolver. Quando recebe uma carta demente de alguém que se autodenomina «O Assassino do Mercedes» e ameaça um ataque ainda mais diabólico, Hodges desperta da sua reforma deprimente e decide a todo o custo evitar uma nova tragédia. Brady Hartsfield vive com a mãe alcoólica na casa onde nasceu. Adorou aquela sensação de morte ao volante do Mercedes, e quer sentir aquilo de novo. Só Bill Hodges, com os seus dois novos (e improváveis) aliados, pode deter o assassino antes que ataque de novo. E não têm tempo a perder, porque a próxima missão de Brady, se for bem-sucedida, irá chacinar milhares de pessoas. Sr. Mercedes é uma luta épica entre o bem e o mal, e a exploração da mente de um assassino obsessivo e louco é arrepiante e absolutamente insquecível.
Boas leituras
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