Leitura agradável e não, não é livro de aventuras como os variados que li de Júlio Verne mas mais com caracter moralista, discursando sobre a utilização da ciência por dois indivduos diferentes com perspectivas completamente opostas. Ambas as visões são distopias.
Por um lado temos a visão da ciência como forma de criar uma cidade erradicando as doenças, a fome, dar trabalho a todos e criando um lugar aprazível para qualquer pessoa, e por outro, temos uma cidade com sálarios muito baixo logo com poucas condições de habitabilidade, com horários rigorosos, com segurança apertada e punição para os que não cumpriam ou tentavam numa fábrica de canhões ou na mina de extração de chumbo, criando forças destruidoras da raça humana, em especial os franceses.
É caricato que no inicio da história, aquando da entrega da mensagem de que ganharam uma fortuna, na familia Sarrasin uma menina de 13 anos seja o lado mais racional e simples.
Sinopse:
Os Quinhentos Milhões da Begun é um romance de Júlio Verne publicado em 1879, que demonstra a sua preocupação sobre a ciência nas mãos certas ou erradas, retratando duas personagem de grandes conhecimentos científicos com fundos ilimitados, mas com duas visões bastante diferentes para a sua aplicação.Dois homens recebem a notícia de que são herdeiros de uma grande fortuna por serem os últimos sobreviventes de um soldado mercenário francês. Este homem viveu na Índia e casou-se com uma mulher muito rica, viúva de um dos príncipes nativos, daí o Begum do título.
Boas leituras
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