domingo, 2 de setembro de 2012

A manta azul de Raj Kamal Jha

Hoje finalizei este livro, de Raj Kamal  Jha.  Admito alguma dificuldade na interpretação desta história, os sucessivos recuos e avanços no tempo tornaram difíceis a sua compreensão na totalidade, pelos menos para mim. Descreve a vida típica do povo da Índia e provavelmente ainda nos dias que correm. História triste.

Sinopse:
Numa casa de Calcutá, parcamente iluminada pela luz amarela de um candeeiro de rua, um recém-nascido permanece embrulhado numa toalha de hospital. No quarto ao lado, sozinho, um homem escreve. 

Quem é esse homem, a um só tempo assustado e determinado? O que escreve? De onde veio o bébé e qual será o seu destino? Durante a noite, todas estas questões serão respondidas, à medida que o homem vai desvendando os segredos que tem carregado toda a vida. 

Lentamente, à medida que a noite avança, a terrível verdade é revelada peça por peça, tal como num quebra-cabeças: duas crianças que exorcizam os medos no azul da manta que lhes cobre a cama; uma mãe que acena a um estranho que passa enquanto lava o filho; o fantasma de um bébé morto, cujas pegadas marcam o chão da casa de banho; o uivo mudo de um estádio de críquete. 

Numa prosa arrebatadora e precisa, Raj Kamal Jha revela o amor e a esperança que teimam em existir por detrás da violência camuflado e do erotismo distorcido de uma velha cidade. "A Manta Azul" é uma história profundamente comovente sobre pessoas que, através da sua imaginação, conseguem a salvação que tão desesperadamente procuram. Primeiro romance do autor, ele revela-se de um poder extraordinário e de uma rara humanidade, fazendo recordar a estreia de Arundhati Roy e o seu "Deus das Pequenas Coisas". 

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