Surpreendeu-me este livro pela positiva, achei o enredo imaginativo e bastante simples. Dentro desta sociedade utópica e tipicamente paternalista os homens têm as funções mais importantes, neste caso a de Harpista. Semelhante ao que acontecia na Idade Antiga quando os bardos cantavam os feitos de um mesmo povo, com a diferença de que nesta sociedade não é dado ênfase à riqueza de trajes ou patrocinio mas sim à criação, a música. Aqui, quem ficava com o dever de cantar, os homens, e que acalentava um certo grau de notoriedade, bem como a fuga a certos trabalhos mais pesados, do qual a pesca é o seu ganha-pão, devido a não molestar o seu bem mais precioso para este oficio, as mãos. Fugindo à tradição existente, uma rapariga aparece com o dom, e com ele traz mudanças que nem todos gostam, principalmente os mais próximos dela.
Boas leiturasDurante séculos, o mundo de Pern enfrentou uma força destrutiva, conhecida por Fios. Porém, os magníficos dragões que sempre protegeram Pern, assim como os homens e as mulheres que neles voavam, começaram a escassear. À medida que cada vez menos dragões deslizam pelos ares e a destruição insiste em cair do céu, Menolly, uma rapariga de quinze anos, tem apenas um sonho: cantar, tocar e compor a música que lhe é tão familiar – deseja tornar-se Harpista. Mas, apesar do seu grande talento, o pai acredita que uma rapariga não merece ocupar uma posição tão respeitada e proíbe-a de seguir os seus sonhos.
Menolly foge e depara-se com nove lagartos-de-fogo que poderão salvar o seu mundo… e mudar a sua vida para sempre.
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