Livro curto quando falamos da sua quantidade de folhas mas cheio de significado no seu conteúdo que aborda questões interessantes. Dois lados opostos, a ciência e a emoção, que se cruzam e lutam pela supremacia no ser humano sendo o primeiro com maior realce ultimamente. Aparecem alguns estudos nesta última década que dão à utlilização das emoções uma forma construtiva de ver os outros, por exemplo Inteligência Emocional.
Puxa por nós para questionar o mundo cientifico e o porquê de a emoção ser esta faca de dois gumes, em que sentimos e recordamos para toda a nossa vida as situações mais marcantes do ponto de vista emocional, mas ao tentarmos descrevê-las somos incapazes de quantificar a experiência devido a ser isso mesmo: uma emoção.
Retrato da sociedade actual é descrito contendo a perda da ligação ao nosso lado emocional para dar sentido e maior realce aos bens materiais, dos quais a cultura da sociedade espelha nos mais infimos pormenores no cinema e em toda a informação que é relatada pelos midia.
Sinopse:
Vivemos num mundo que concebe o ser humano como um ser insensível, que cortou o contacto com as suas emoções. Por isso mesmo, AGORA é o momento de redescobrirmos o ESSENCIAL. O que faz pulsar o nosso coração não é a recordação do carro que comprámos ou do tempo passado em burocracias, mas a esperança de fazer tudo aquilo que ainda não fizemos: dizer às pessoas que nos rodeiam o quanto significam para nós, dar um abraço a um amigo, partilhar uma tarde de riso com os nossos filhos, contemplar uma chuva de estrelas, dar um beijo apaixonado, amar, amar, amar...Boas leituras
Neste livro corajoso e poético, Laura Esquivel desafia-nos a valorizarmos as nossas emoções e sentimentos, a olharmos para o nosso íntimo e encontrarmos força para viver uma vida de verdadeira liberdade. A nossa vida é, acima de tudo, o conjunto das nossas recordações, imagens, risos e lágrimas. E vale a pena vivê-la? Definitivamente, sim.
Embora todos nós passemos por momentos de tristeza e isolamento, há sempre uma voz dentro de nós que nos impele a seguir em frente. É nesses momentos de solidão, quando o «ruído» do mundo é afastado, que podemos ouvir a alma dizer-nos que o único e verdadeiro valor é o amor.
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