domingo, 26 de setembro de 2021

O labirinto de Ossos (Sigma Force #11) de James Rollins

  Leitura agradável e rapidamente rápida de ler, é sempre aquela ganância de saber todos os detalhes, temas envolventes e como acaba. E depois ficamos a pensar nas teorias abordadas e a pesquisa começa. Todos sabemos que somos descendentes dos macacos, aprendemos isso ao longo da escola estudando história mas não é bem assim, ou melhor não é só isso, pois esta é a versão mais simplista da coisa.

Aparentemente e de acordo com o site, humanorigins, e é a teoria desenvolvida nesta história somos provenientes do mesmo "pai" ancestral tanto para nós como para os chimpanzés, mas o nosso ADN contém partes provenientes de 3 subespécies diferentes do ramo em causa dos quais duas já encontradas e estudadas como o Neandertal e o Denisova mas, uma ainda sem registo encontrado.

Apesar de nos fazer pensar, e muito para tentar deslindrar o que é a imaginação do autor da ciência, o estilo James Rollins é estruturado da mesma forma e aproveito as palavras de alguém, peço desde já desculpas pelo roubo mas achei muito bem simplificado: "Good guys find cave/underground cavern/secret room containing artifact that changes mankind/explains history/saves the future which is subsequently blown to smithereens by wacko religious cult/covert assassins/China."
Gostei.
Sinopse:
O Labirinto de Ossos é uma obra-prima de engenho e intriga que atravessa 50 000 anos da história da humanidade. James Rollins, autor best-seller do New York Times, leva-nos até ao próximo grande passo da humanidade. Mas será que ele precede mais um marco no nosso desenvolvimento… ou a nossa extinção?
Nas remotas montanhas da Croácia, um arqueólogo faz uma estranha descoberta: uma capela católica subterrânea, escondida há séculos, onde se encontram os ossos de uma mulher do Neandertal. Nessas mesmas grutas, elaboradas pinturas rupestres contam a história de uma imensa batalha entre tribos neandertais e umas figuras obscuras e sinistras. Quem será esse misterioso inimigo?
Antes da possibilidade de quaisquer respostas, a equipa de investigação é atacada, ao mesmo tempo que um centro de investigação de primatas. Haverá ligação entre os dois ataques? Quem está por trás deles?
A procura da verdade levará Gray Pierce, da Força Sigma, 50 000 anos atrás, para chegar à origem da inteligência humana. Porém ver-se-á mergulhado numa batalha cataclísmica pelo futuro da humanidade, uma batalha que se estende a todo o globo… e além dele.
Boas leituras

A viagem espacial e as estrelas I

Hoje agarrei numas tantas cartas do baralho e com a ajuda das canetas de gel Stylex e dos autocolantes sairam três prontas a mostrar.



Como o material é de plástico foi necessário várias camadas de gesso para conseguir depois colocar a cor preto destas canetas. Após a aplicação partes ficavam ainda visiveis juntei tinta acrilica cor preto igualmente, depois de seco e impermibilizado comecei a decorar com as outras cores: prata/cinza e amarelo ocre para dar as formas de nebulosas. Com o fundo feito decorei com algumas dos autocolantes que tinham imagens de bonecos mas igualmente planetas e estrelas. A caneta Posca branca fiz depois os pontinhos brancos a fazer de estrelas ao longe. 



Até breve.

sábado, 25 de setembro de 2021

Divina por Sangue (Partholon #3) de P.C. Cast

   Leitura agradável mas previsivel, com a filha da Escolhida da Deusa Eponina sendo mimada, arrogante e uma adolescente rebelde, que precisa de passar pelos problemas que a mãe teve para atingr a sua maturidade e o equilibrio.

Sinopse:
Morrigan Christine Parker acaba de fazer 18 anos e carrega o fardo de ser a única filha de Rhiannon MacCallan, alta sacerdotisa da deusa Epona, caída em desgraça. Morrigan passou toda a sua infância e adolescência no Oklahoma, até ao dia em que descobre a verdade sobre as suas origens. A raiva e tristeza que sente são tal que é transportada de volta para o mundo místico de Partholon.
Em Partholon sente-se marginalizada e pouco respeitada como filha de uma sacerdotisa, mas quando é confrontada com forças obscuras que desconhece, terá então de aprender a controlar os poderes que sente nascer em si para que possa cumprir — ou não — o seu destino.
Boas leituras

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Lost Library (Lost Library #1) de Kate Baray

 Leitura agradável e rápida com lobisomem e feiticeiros a mistura que transformam a pacata e solitária vida de Lizzie, empreendedora que trabalha em casa, com os seus dois cães, e que experimenta o seu primeiro contacto com um livro mágico e nos vai contando o que fez para o destruir. Não sai exactamente como planeava.

Sinopse:
What's the point of a book that can't be read? Lizzie hasn't a clue, but she does know there's magic afoot.
When a handsome stranger shows up on her doorstep asking questions and expecting her to have all the answers, she can't decide if she wants to thump him or kiss him. And John's revelation that he's a Lycan doesn't simplify matters.
Before Lizzie can catch her breath, she and John are caught up in an evil mastermind's bid for power. Can she and John put a stop to their newfound enemy's plans?
Take a romp through the life of the quirky and well-meaning Lizzie as she discovers magic, creatures that go bump in the night, and maybe love.
Boas leituras

domingo, 19 de setembro de 2021

Abstrato #D190921 - Robyn-Marie Smith

 

Mais uma tentativa ao estilo de Robyn-Marie Smith, esta mais demorada, devido a esperar que a aguarela seque, para depois acrescentar algo mais mas mais completa quando olhamos para a quantidade de elementos diferentes que tenho. Utilizei as aguarelas da Tiger para complementar as cores utilizadas dos pedaços de papel com as colagens, fui utilizando várias cores de lápis aguareláveis tanto na sua forma com e sem água.
E depois ainda utilizei as canetas: Posca branca, para dar forma as minhas flores em creme e, a acrilica Amesterdam, na cor Nápoles Light, para fazer círculos dentro da cor aguarela rosa. E o lápis de carvão para fazer pequeno círculos na cor aguarela verde baço.
Os pormenores:


Obviamente que não ficou em nada igual ao que ela faz, nem é suposto devido ao material utilizado não ser o mesmo nem a pessoa é a mesma, mas mesmo assim gostei do resultado.
Até breve

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A casa do Sal de Cristina Norton

   Leitura agradável e rápida, flui de tal maneira que chegamos ao fim depressa o que é uma pena. Dois tempos relatados, o primeiro um espaço de dois dias no tempo atual em que Mário espera pela volta da mulher da sua viagem e a visita a vários tempos no passado, desde quando eram mais novos até ao dia de hoje, o regresso da mulher e da chuva. 

Parece incrível que ao ler pensei mesmo que a autora fosse de nacionalidade portuguesa, revi-me nas descrições não do local, pois nunca estive no Algarve, mas das situações de contexto (a passagem dos pais e tias, familias grandes que se transformam em unidades mais pequenas, a emigração pelas histórias da aldeia do meu pai, o aborto ilegal) mas é uma história de amor na sua essência em que os relatos da envolvência nos parecem muito próximos de casa.

Gostei e recomendo.

Sinopse:
Se não fosse a dúvida, não seria uma história de amor.
Mário, um algarvio de Tavira a quem os reveses económicos da família levaram a trabalhar numa salina, vigia, durante dois dias, o céu e os sinais de uma chuva próxima enquanto espera pelo regresso da mulher. A ironia da vida surpreende-o, e ao procurar autenticar uma fantasia, descobre que o segredo é outro, bem mais doloroso, que o leva a pôr em causa o seu casamento com a mulher que sempre amou. Totalmente alheia aos tormentos inventados e reais pelos quais passou o seu marido, Irene chega no preciso momento em que começa a chover e urge colher a flor do sal antes que se estrague. A ternura de um abraço e a confirmação do amor que sentem um pelo outro, põem um ponto final numa história que não é mais do que isso mesmo, uma história.
Boas leituras

sábado, 11 de setembro de 2021

And Every Morning the Way Home Gets Longer and Longer de Fredrik Backman

Admito que tentei por várias vezes ler este conto e achei muito dificíl de concluir a sua leitura principalmente quando olho cá para casa e encontro paralelos mesmo quando não existe a doença de Alzheimer, ficando em tal estado que desistia. Leitura rápida mas refletiva sobre doença, a terceira idade e o perder a mente no corpo devagar devagarinho mas sempre acompanhado pela familia e as memórias que eles trazem. Com bonitas imagens, e a cores, espaçadas pelo texto, pelos menos na minha versão para e-reader.
Recomendo e adorei mas fica o aviso poderá ser difiíl de concluir a leitura.

Sinopse:
A little book with a big heart!
From the New York Times bestselling author of A Man Called Ove, My Grandmother Asked Me to Tell You She’s Sorry, and Britt-Marie Was Here comes an exquisitely moving portrait of an elderly man’s struggle to hold on to his most precious memories, and his family’s efforts to care for him even as they must find a way to let go.
With all the same charm of his bestselling full-length novels, here Fredrik Backman once again reveals his unrivaled understanding of human nature and deep compassion for people in difficult circumstances. This is a tiny gem with a message you’ll treasure for a lifetime.
Boas leituras

terça-feira, 7 de setembro de 2021

A filha do barqueiro de Dilly Court

Leitura agradável com um retrato do final do século 19 na personagem de uma barqueira de rio em Londres, (algo inédito mesmo para a altura) que por umas moedas faz a passagem de uma margem para outra e que vive numa rua em que os bebêdos, as mulheres da vida, a pobreza extrema e os vilões são uma constante a assediá-la. Tem a possibilidade, apesar de contrariada, de visitar outros países, nomeadamente Itália e a Austrália, aqui encontra um modo de vida mais limpo mas igualmente rústico e dificíl de sobreviver. E depois é bemfajada pela sorte encontrando ouro pelas mãos da sorte e de um homem aleijado.
Gostei.

Sinopse:
Essie Chapman tem vinte anos e vive com o pai nas miseráveis docas de Londres, onde trabalha como barqueira. O pai não pode trabalhar e a subsistência de ambos recai inteiramente sobre ela.
Estamos em 1854 e o mundo é cruel para uma jovem como Essie. O trabalho é duro, a recompensa é quase nula e o perigo é constante. Espera-a um futuro tão sombrio e insípido quanto as águas do rio que ela tão bem conhece.
Até à noite em que transporta um homem envolto em mistério...
Ela sabe apenas que ele se chama Raven. Mas quando descobre que o pai lhe arrendou um quarto em sua casa, Essie fica curiosa e segue-o. A jovem está longe de imaginar as dramáticas consequências da sua decisão. Pois de repente, dá por si num navio rumo às colónias penais da Austrália.
Regressará ela alguma vez à terra que a viu nascer?
E se regressar, será a mesma pessoa?
 
Boas leituras

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Terra de Espíritos de Jodi Picoult

Leitura agradável e com várias voltas e reviravoltas no enredo, contempla uma miríade de personagens em cada tempo da história. Contém igualmnete suspense, vários crimes contra pessoa e pessoas, várias histórias de amor e amor pelo próximo e acho que é um bom tema para reflexão, apesar de ser uma questão de fé aquilo em que cada um acredita.

Gostei da forma com o sobrenatural é embrulhado na vida quotidiana de uma cidade que de certa forma explica e não exlica os eventos meteorológicos que lhe acontecem, e como existe muita coisa que ainda não conseguimos explicar, ou ser explicada pela ciência. Tal como alguns dos livros desta autora encontramos um tema difícil de engolir para muitas pessoas quando confrontadas com um tema religoso, considerado tabu para muitas religiões, a existência de fantasmas ou de almas que se recusam a seguir em frente com a sua morte. Além deste tema existe também a referência a uma doença, XP (Xerodermia pigmentosaum caso para as Rarissima, e ainda o projeto genesia de Vermont, criado durante os anos 30 nos Estados Unidos da América, que mais tarde foi aproveitado por Hitler para a sua raça ariana e a Segunda Grande Guerra, e mais tarde ainda deu seguimento ao DNA. 

Parece confuso mas não é e lê-se rápido apesar de ser um livro grande.

 Sinopse:

Numa pequena cidade do Vermont, uma parcela de terra é posta à venda levantando uma onda de protestos. Segundo os índios Abenaki, naquele terreno situa-se um ancestral cemitério índio. Para os acalmar, o investidor que ali pretende fazer um centro comercial contrata Ross Wakeman, um investigador do paranormal. Ross tentou o suicídio por diversas vezes, na esperança de se ir juntar a Aimee, a noiva que morrera oito anos antes. Mas após diversas noites a investigar, tudo o que Ross encontra é Lia Beaumont, uma mulher misteriosa que, tal como Ross, pretende desafiar as fronteiras que separam a vida da morte. Assim tem início uma extraordinária história de amor e de destino, marcada por um crime passional. Jodi Picoult centra-se numa parte obscura e pouco conhecida da história norte-americana, o projeto eugénico dos anos 30, para neste contexto explorar a maneira como as coisas voltam para nos assombrar - tanto literal como figurativamente.

Boas leituras