sábado, 29 de fevereiro de 2020

Marley & Eu de John Grogan

Leitura agradável e às vezes risonha, às vezes triste. 
Trata da escolha de um casal, quando se junta e decidem começar a familia, ambos sem experiência em bebés decidem experimentar com um cão. E aqui começa a epopeia de escolher uma raça melhor adaptável a uma familia, de criar um pequeno cachorro com apeptite voraz por coisas não comestíveis. Ficamos a conhecer um pouco do seu crescimento em familia, a aprendizagem efetuada, ou não em certas pequenas coisas. O correr do tempo impera sempre e conhecemos os seus momentos sénior e o adeus da familia, aora no fim mais numerosa.
Sinopse:
A história enternecedora e inesquecível de uma família e do seu cão mal comportado que ensina o que realmente importa na vida.Esta história podia ser a sua! Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, «um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro», que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a «escola de boas maneiras», de onde, aliás, foi expulso.Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a «proeza» de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de «conquistar» corações humanos.A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... E feitios. 
Boas leituras

semi-Abstratos - #D290220

 


  • para o fundo: comecei por colar partes de papel de arroz com letras, sobras de um outro projeto, depois utilizei  pedaços, perdidos na caixa tupperware, com formas mais ou menos quadradas, restos de autocolantes, e coloquei-os por cima de alguns dos textos de forma a que no meio se visse texto. e ainda outros pedaços díspares na sua forma, colados e depois pintados com gesso branco para cobrir tudo exceto o interior dos círculos;
  • cobrir com tina acrílica, primeiro o azul mais claro, depois o médio em alguns espaços, e com o azul escuro só à volta de cada círculo numa faixa larga. com o ultramarino contornar o exterior do círculo numa faixa mais pequena, as formas díspares e alguns rascunhos na parte de cima das folhas;
  • escolhi para o interior dos círculos algumas flores e pássaros dos decalques da American Crafts (Rose Accents e Poppy Accents) que já aqui tinha mostrado; depois o interior dos círculos é pintado com carvão e com a caneta de água esbate-se repetindo várias vezes até gostar do efeito

Gosto principalmente de passar a mão pelas folhas e sentir as texturas que aos olhos não se notam tanto.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Asa de dragão: update

Pois tem avançado o meu cachecol e fui juntando áreas com outra cor, para contraste, num azul escuro. Fica uma boa combinação.
 


Até breve

The cave of wonders

Olá
Mais uma página de mixed media sob a alçada dos cinco objetos. Para este dia de tolerância, feriado não obrigatório, os escolhidos foram:
  • para o fundo: tecido com uma imagem das meninas de Santoro, com o motivo de estrelas, utilizei stencil com o motivo quadrados ao longo das páginas bem como colei umas tiras com recortes em corações, e as cores acrilicas em preto, cinza e branco para cobrir tudo;
  • a parte maior é mesmo cobrir tuda com a tinta, tentando criar a volta da imagem os tons mais parecidos, depois com os gelatos na cor prata metálico e ouro para acentuar algumas áreas bem como o goache na cor ouro brilhante;
  • utilizei a caneta Sharpie na cor black para o oval da imagem sobressair, e fazê-lo parecer uma entrada de uma gruta, e por fim com a tinta Distress Ink na cor black soot acompanhar o retângulo exterior das folhas fazendo uma cercadura.
Alguns pormenores e foto grande para ver todos os detalhes.  



Até breve e bom Carnaval/Entrudo.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

belief makes things real


Olá
Para os meus cinco os escolhidos foram:
  • para o fundo: papel collage de Tim Holtz tema floresta e gelatos, nas cores: butter cream, lemon, butterscorch, e earl grey, 
  • rub-ons da American Crafts no tema Rose Accents, retirei daqui o ramo de flores e de Poppy Accents, em que retirei a borboleta,
  • caneta Graph it, fine liner de 0,3mm, na cor black, com a qual faço a toda a volta da página várias linhas sem destino e sem plano, as quais depois foram esboratadas com a caneta de água, e a seguir utilizei Faber Castell, broadpen document, na cor preto para preencher o titulo. Os salpicos vieram da minha primeira tentativa com uma caneta  Pen-touch em branco.
É claro que além dos objetos acima utilizei algumas ferramentas e básicos que não são contabilizados nomeadamente gesso branco, pinceis, etc esse género de coisas.
Gostei do meu resultado, principalmente para quebrar a falta de mojo, no meu caso falta de tempo. Não faço tanto como gostaria de fazer. É a minha participação no desafio #5supplieschallengehttps://www.instagram.com/explore/tags/5supplieschallenge/ .
Até breve

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A virgem das amêndoas, de Marina Fiorato

Leitura agradável e com parte de história ficconada, o que poderia acontecer caso existisse. Contêm uma trama bem urdida sobre os encontros e desencontros em sociedade de um casal da nobreza, com pouco conhecimento real da vida e vários acontecimentos históricos da época e personagens para lhe dar cor.
Conhecemos um jovem pintor, de nome Luini, talentoso e mulherengo que trabalha para Leonardo da Vinci, e é propício a encontrar problemas com os maridos das mulheres que encanta. A última destas aventuras causa a sua saída da cidade a caminho de um novo trabalho de pintura, fugindo de um abastado senhor que deseja a cabeça de Luini num tabuleiro, de preferência separada do resto do corpo. Leonardo considerava-o um talentoso pintor em tudo o que punha as mãos mas sem alma no que pintava.
E conhecemos Simonetta, nobre que casou recentemente com outro nobre, e se apaixonou por ele perdidamente mas a guerra despoleta e ele tem de ir para a guerra. Lá a primeira experiência com alcabuzes faz com que caia e não se levante. A partir daí Simonetta necessita de ajudar para conseguir sobreviver visto que já não tem familia e a riqueza existentes gastou-se. Espera pela sua volta e desespera. Mulher que luta de todas as formas que consegue e encontra amigos nos sitios mais inusitados para conseguir sobreviver e encontrar o seu verdadeiro amor.
 Gostei.
Sinopse:
Na Itália do século XVI, o jovem pintor Bernardino Luini, discípulo favorito do mestre Leonardo da Vinci, é encarregado de pintar um fresco religioso na igreja de Saronno, uma pequena localidade nas colinas da Lombardia. Ao entrar na igreja, a sua atenção é captada pela beleza e pela melancolia da jovem Simonetta, viúva de um poderoso senhor feudal morto em combate.
Sozinha e a ver a sua fortuna desaparecer até não restar nada mais a não ser as amendoeiras da sua villa, Simonetta acede a posar como modelo para Luini, que a imortalizará para sempre nos frescos da igreja como a Virgem di Saronno. À medida que o trabalho progride, artista e modelo apaixonam-se, selando o sentimento com um beijo que escandalizará a Igreja.
À genialidade com que Bernardino imortalizará a sua musa, Simonetta retribui com a criação da sua própria obra de arte: um licor especial fabricado com o fruto das suas amendoeiras. O licor ficará conhecido, até aos dias de hoje, como o famoso Amaretto di Saronno.
Contudo, antes de ambos completarem as suas obras, a relação é fortemente abalada por um acontecimento que porá em perigo aquele amor. E as suas vidas.
Boas leituras

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Good morning? No such thing

O quanto muda uma peça, começou assim na foto acima e acabou na foto abaixo. Nem parece a mesma.
Até breve

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

A rapariga de Istambul, de Nicole Dweck

Leitura agradável e interessante, muito interessante. Dividido na sua maioria em dois tempos cronológicos, o primeiro passado durante o sec. VI e o segundo no tempo moderno.  Passamos da época portuguesa para o império otomano, de uma pastelaria/café na França ocupada pelos nazis para Israel, num pequeno lugarejo e num barco de pescadores, de Istanbul para um pequeno quarto de hospital nos Estados Unidos da América.
A narrativa começa com a fuga de três pessoas de Portugal, e de certa forma da rainha portuguesa e a suas incessante necessidades de liquidez financeira, durante um período conturbado da história portuguesa (há imensos infelizmente), as perseguições dos judeus na península ibérica. Dona Antónia, Reyna e José empreende uma viagem de fuga, Dona Antónia preparou-se atempadamente e aquando do ultimato da rainha de casar a sua filha com o príncipe põe em marcha o seu plano de fuga. Mas infelizmente aquando da chegada de Reyna e José a Istanbul Dona Antónia não chegou com eles tendo ficado pelo caminho, capturada, mas deixou para a sua filha e José, filho de grande amiga sua, as coisas alinhavadas. Passado algum tempo vemos José e Reyna, casados, ela em trabalho de parto e dolorosamente nasce Tamar. Tamar será causadora da tristeza e mau olhado que envolverá a casa real de Murad, companheiro  leal desde o seu primeiro dia no palácio/prisão.

Selim, último descendente vivo da casa do sultão otomano, na velha Istanbul, encontra Ayda na gala para crianças carenciadas e ela apaixona-se, tentando cativar Selim, que atormentado pelo seu passado, amaldiçoado, espera esclarecimentos da sua família antepassada e da tragédia da sua vida. Num quarto de hospital em Nova Iorque e com o seu companheiro de quarto descobre Hannah Herzikova e o universo toma atenção, e "(...) parou, fugaz, alterando os caminhos de ambos muito ligeiramente antes de retomar o movimento.(...)"

in Dweck, Nicole (2017).  A rapariga de Istanbul. Edições Asa II (Grupo Leya), Alfragide.  Pág. 325
Algumas pesquisas sobre judeus sefarditas, que desconhecia completamente a separação por localização geográfica e fui-me inteirar, e é sempre bom saber coisas novas:
Sefarditas (em hebraico ספרדים, sefaradi; no plural, sefaradim) é o termo usado para referir aos descendentes de judeus originários de Portugal e Espanha. A palavra tem origem na denominação hebraica para designar a Península Ibérica (Sefarad, ספרד ). Utilizam a língua sefardi, também chamada judeu-espanhol e "ladino", como língua litúrgica[1].
Estes judeus de Sefarad possuíam tradições, línguas, hábitos e ritos diferenciados dos seus irmãos asquenazitas que habitavam a Europa Central e Europa de Leste[2].
Adorei e recomendo. 

Sinopse:
De Lisboa a Nova Iorque. Um enigma com 5 séculos. Uma dívida para a eternidade.
Lisboa, 1544. Dona Antónia, uma viúva abastada, é pressionada pela rainha a casar a sua única filha com um nobre. Mas esta é uma proposta que ela nunca poderá aceitar, pois o segredo que esconde dita as regras da sua vida. Resta-lhe apenas a fuga, juntamente com a filha e o sobrinho órfão, de quem cuidou a vida toda. Uma perigosa odisseia leva-os até ao império otomano, sob a asa protetora do sultão Solimão, o Magnífico. É lá que, anos mais tarde, nasce uma arrebatadora – e proibida – história de amor entre Tamar, neta de Dona Antónia, e Murat, filho do sultão. As consequências desta paixão serão desastrosas para o império otomano, desencadeando sobre as futuras gerações a tenebrosa “maldição do sultão”.
Manhattan, nos dias de hoje. O magnata Selim Osman, último descendente do sultão, recebe uma notícia devastadora. A partir de então, nada mais será como antes. Até mesmo o momento em que conhece Hannah, uma pintora cujo pai, um francês sobrevivente do Holocausto, se encontra muito doente. Existe entre eles uma ligação imediata. Mal sabem ambos que se trata do reencontro de um amor em tempos perdido, e que finalmente irão unir dois destinos adormecidos há já vários séculos.
Amor, História, destino… um mistério sobre a memória – e a força – do tempo.
Boas leituras