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Mãe, doce mar de João Pinto Coelho

Leitura agradável, floreada, de linguagem poética com frases maravilhosas, e aparentemente baseada na vida do autor lusofono mas em terras estrangeiras, Cape Cod, Massachusetts, desconhecido para mim pois acho que nunca li nada dele até este livro. É de certa forma uma elegia às mães com tudo o que têm de seu e o seu contrário mas igualmente um relato de rejeição, solidão e de descoberta. Temos três personagens em que se centra a história: Noah, Patience e o padre O'Leary e o ritmo da ação vai alterando entre lento e rápido desenrolando a história com várias histórias lá dentro. 

Conhecemos o Noah, personagem principal em que o relato rápido através do tempos, centrada mais após os 12 anos e até atingir a maioridade, é dado em três capitulos e depois começa a redenção de Noah, através da amizade com o padre O'Leary. A personagem Patience pouco é revelado ao longo do livro, é a mãe de Noah que apesar de cuidar do filho agora não demonstra visivvelmente o seu apego e não refere a razão por ter deixado o filho para adoção. O padre Frank O'Leary tem muitas camadas mas a principal a reter é que é a cola que segura os outros dois.

Gostei.

Sinopse:

Depois de passar a infância num orfanato, Noah conhece finalmente Patience, a mãe, aos doze anos, no átrio de um aeroporto no Luisiana. Mas, apesar de ela fazer tudo para o compensar, nunca se refere ao motivo do abandono; e, por isso, seja na casa de praia de Cape Cod, onde passam temporadas, seja no teatro do Connecticut onde acabam a trabalhar juntos, há um caminho de brasas que teima em separá-los mas que nenhum ousa atravessar.

Quando Noah encontra Frank O’Leary – um jesuíta excêntrico que guia um Rolls-Royce às cores –, descobre nele o amparo que procurava. Mesmo assim, há coisas que o padre prefere guardar para si: os seus anos de estudante; o bar irlandês de Boston onde ele e os amigos se encharcavam de cerveja e recitavam poemas; e ainda Catherine, a jovem ambiciosa que não temeu desviá-lo da sua vocação.

É, curiosamente, a terrível experiência de solidão num colégio religioso – assombrado por histórias de Dickens e um assassínio macabro – o primeiro segredo que Patience partilhará com Noah; contudo, quando essa confissão se encaixar no relato do padre Frank, ficará no ar o cheiro da tragédia e a revelação que se lhe segue só pode ser mentira.

Deixando a Europa em guerra dos romances anteriores, João Pinto Coelho viaja desta vez até à Nova Inglaterra e ao seu belo e tumultuoso mar, para nos oferecer a história fascinante de uma família que não consegue fugir ao seu destino e cujo desfecho é realmente genial.

Boas leituras 

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They Both Die at the End (Death-Cast #1) de Adam Silvera

Leitura agradável, mesmo quando falamos na dicotomia vida-morte, principalmente o tema em último, que é tabu para muitos de nós. Conhecemos dois rapazes, Mateo e Rufus, de origens distintas, e que comporta vozes pouco ouvidas por aqui, quando falamos em termos de literatura mas chegamos a conclusão que as dificuldades são iguais independente da idade, estrato social ou raça. Não chega a ser um livro pesado pois tudo é dito como se dois adolescentes falassem com o seu grupo e mesmo as reação dos amigos e familiares serão iguais entre si e connosco

Sociedade distópia em que existe uma instituição, Death-Cast, que a única função que tem, é de ligar aos seus cidadãos avisando-os que vão morrer hoje. Seguimos dois rapazes, que ainda não têm a maioridade, ao longo do seu dia de vinte e quatro horas e lemos sobre tudo aquilo que desejam fazer, ser ou pensar e que igualmente desejavam fazer e ser. 

Adorei e recomendo.

Sinopse:

On September 5, a little after midnight, Death-Cast calls Mateo Torrez and Rufus Emeterio to give them some bad news: They’re going to die today.
Mateo and Rufus are total strangers, but, for different reasons, they’re both looking to make a new friend on their End Day. The good news: There’s an app for that. It’s called the Last Friend, and through it, Rufus and Mateo are about to meet up for one last great adventure—to live a lifetime in a single day.

Boas leituras

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Suzume

Olá

Hoje foi dia de visitar a parte japonesa de mim, desde culinária ao cinema e sem qualquer relação a minha etnia simplesmente gosto da forma completamente diferente de visualizar o mundo. 

O trailer

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Cem Anos de Perdão de João Tordo

Leitura muito agradável, apesar do tema ser sobre uma seita religiosa, intitulada Filhos de Dismas, situada numa ilha da coroa inglesa, e as mortes que apareceram no seio dela coloca-nos no nosso caminho outra vez Pilar, não como subcomissária da PSP mas apaixonada por mistérios por resolver, e ainda Cícero, encarcerado numa prisão inglesa que tomo conhecimento do caso e decide que ali há mais do que foi contado.

A personagem Pilar continua igual a si mesma pelo menos na parte chamemos "profissional" mas na parte pessoal mais light onde a sua doença é pouco referida talvez pelo envenenamento de que é sujeita talvez não. Achei curioso que logo ao chegar ao aeroporto de Londres abandone a roupa que tem vestid,a, proveniente da Finlândia e procure por um impermiável (de certeza que não adivinhavam esta).

A personagem Cícero mostra a sua vida na prisão, e igualmente a dos outros com as intrigas existentes e hierarquias estabelecidas mas também a preparação da fuga para voltar a Portugal, e lá está igual a si mesmo também.

Gostei.

Sinopse:

Na pequena e remota ilha de St Dismas, ao largo da Inglaterra, um crime violentíssimo entre irmãos choca a comunidade, trazendo à superfície o mal-estar entre os ilhéus e os Filhos de Dismas, uma seita religiosa que perdura há séculos.

A Polícia local vê-se a braços com um caso que parece impossível de resolver, com a investigação travada pelo obscuro fanatismo dos crentes.

Max Loar, o homicida confesso, acaba na prisão de Brixton, enquanto ondas de choque repercutem na imprensa do Reino Unido perante a brutalidade do crime.

É na cadeia que conhece Cícero, que está preso por homicídio. Apesar dos esforços de Cícero para compreender o rapaz, as coisas acabam mal. Pouco depois, recebe a visita de Pilar Benamor, a jovem ex subcomissária da PSP que, desde a violenta resolução do caso Drexler em Águas Passadas, desapareceu do mundo. No reencontro com o velho amigo, Pilar recebe a resposta aos seus sonhos premonitórios e não resiste a mergulhar de cabeça na história dos irmãos Loar.

Rumando à ilha — um lugar enigmático, pleno de forças malignas —, Pilar une forças com o sargento Noah contra o inquietante padre Prudence, que lidera os dismáticos, numa investigação aos meandros do fanatismo, do poder e das pulsões mais sombrias do ser humano.

Boas leituras

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The Paris Secret de Natasha Lester

Leitura agradável, pouco rápida considerado que tem quase tantas folhas como uma resma de papel, é passada em 3 grandes cidades: Paris, Londres/Cornualha e Sidney e com três épocas distintas no tempo: 1947, ano da abertura da presente história, de 1939 e durante a Segunda Grande Guerra, com vários relatos no passado de uma das personagens principais e as relações tensas com a irmã, e 2012, a atualidade, onde seguimos outra das personagens principais. Seguimos a história de uma familia composta por três gerações de mulheres mas além da epopeia familiar temos romance, mistério e um pouco de suspense. 

Na personagem de Skye Penrose conhecemos em primeiro lugar a sua infância passada na Cornualha com a irmã e com o amigo Nicholas, onde lemos as rivalidades dela com Liberty e as relações com a mãe, criando duas filhas sem marido numa altura em que mães solteiras não existiam, e com festas onde Wyle comparecia. Depois encontramos-a como mulher adulta a seguir as pesadas da mãe e a querer trabalhar no ramo da aviação e os problemas inerentes e trazidos por essa decisão, agudizada com o inicio da guerra e muito mais tarde a entrada no mundo da espionagem, com a ajuda de Margaux Jourdan.

A outra personagm principal é Kat, de Katarina Jourdan, mãe de duas crianças pequenas, divorciada, trabalha no museu e é conservadora têxtil (acho que é este o termo, caso não seja elucidem-me), que descobre que a sua avó possui uma casa na Cornualha, vestidos de Dior caríssimos após a guerra e um passado que a faz embranquecer cada vez que é referido.

Temas abordados: o papel da mulher durante a Segunda Grande Guerra, em especial no mundo da aviação, cheio de valores masculinos e onde as mulheres não são bem vistas mesmo que tenham competência para o cargo que ocupem, e de certa forma apercebemos-nos do momento de transição para o papel da mulher facilitado pela guerra, e a cada vez maior ausência de homens. Aqui várias das facetas da guerra são relatadas: o racionamento de víveres, os raids áereos e consequente destruição do património, as tentativas de colocação de elementos em território francês e a montagem de redes de resistência durante a guerra pela organização SOE bem como o desaparecimento de muitos dos seus elementos depois da guerra numa prisão exclusiva para mulheres e espias. Encontramos ainda misturado nesta teia relatos de Catherine, irmã de Dior, que trabalhou na resistência francesa durante a guerra como Skye, Margaux e Liberty, e com descrições das criações de Dior.

Adorei e recomendo.

Sinopse:

From the New York Times bestselling author of The Paris Orphan comes an unforgettable historical novel about a secret collection of Dior gowns that ties back to the first female pilots of WWII and a heartbreaking story of love and sacrifice.

England, 1939: The Penrose sisters couldn't be more different. Skye is a daring and brash pilot, and Liberty the one to defy her at every turn. Even if women aren't allowed in the Royal Air Force, Skye is determined to help the war effort. She's thrilled when it reunites her with her childhood soulmate, Nicholas. She's less thrilled to learn Nicholas is now engaged to an enigmatic Frenchwoman named Margaux Jourdan.

Paris, 1947: Designer Christian Dior unveils his glamorous first collection to a world weary of war and grief. He names his debut fragrance Miss Dior in tribute to his beloved sister Catherine, who forged a friendship with Skye and Margaux through her work with the French Resistance.

Present Day: Fashion conservator Kat Jourdan discovers a priceless collection of Dior gowns in her grandmother's vacant cottage. As she delves into the mystery of their origin, Kat begins to doubt everything she thought she knew about her beloved grandmother.

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no beauty shines brighter than that of a good heart

My blooming life escaped its boundaries

 

The Fury Bride (New England Furies #4) de Nicola R. White

Leitura agradável, rápida e com várias voltas e reviravoltas, com um universo alternativo onde deuses, ou semi-deuses, podem reincarnar no mundo moderno num descendentes da sua linha familiar mantendo os poderes que teriam enquanto deuses pra ajudar na luta contra o mal, causado por outros.

Sinopse:

For three long years after her husband died, Nora Katsaros was on the run. And now that she’s finally found a place to call home, she’s not about to let anyone stand in the way of raising her daughter in peace – not even Charon, the womanizing, drop-dead-gorgeous former god who works at her restaurant.

Unfortunately, Charon’s love-‘em-and-leave-‘em lifestyle brings trouble to Nora’s doorstep when a jealous husband shows up looking for a fight. When the man threatens Nora’s safety, Charon reacts with violence and soon finds himself under arrest. At the same time, the confrontation causes Nora to manifest the powers of an ancient Greek Fury.

Struggling to adapt to her new life as a goddess of vengeance, Nora is desperate to find a way to make the assault charges against Charon disappear before bad publicity destroys her livelihood and the authorities look too closely at his past. When a friend suggests a way to deprive the prosecution of its key witness and keep the case from going to trial, Nora is forced to consider the unthinkable – a marriage of convenience to the accused!

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And just for laughs

with a serious distraction on my part whith the date this month...(•̮̮̃•̃) (-̮̮̃-̃)

Has it ever happen to you?  ^_^