terça-feira, 7 de setembro de 2021

A filha do barqueiro de Dilly Court

Leitura agradável com um retrato do final do século 19 na personagem de uma barqueira de rio em Londres, (algo inédito mesmo para a altura) que por umas moedas faz a passagem de uma margem para outra e que vive numa rua em que os bebêdos, as mulheres da vida, a pobreza extrema e os vilões são uma constante a assediá-la. Tem a possibilidade, apesar de contrariada, de visitar outros países, nomeadamente Itália e a Austrália, aqui encontra um modo de vida mais limpo mas igualmente rústico e dificíl de sobreviver. E depois é bemfajada pela sorte encontrando ouro pelas mãos da sorte e de um homem aleijado.
Gostei.

Sinopse:
Essie Chapman tem vinte anos e vive com o pai nas miseráveis docas de Londres, onde trabalha como barqueira. O pai não pode trabalhar e a subsistência de ambos recai inteiramente sobre ela.
Estamos em 1854 e o mundo é cruel para uma jovem como Essie. O trabalho é duro, a recompensa é quase nula e o perigo é constante. Espera-a um futuro tão sombrio e insípido quanto as águas do rio que ela tão bem conhece.
Até à noite em que transporta um homem envolto em mistério...
Ela sabe apenas que ele se chama Raven. Mas quando descobre que o pai lhe arrendou um quarto em sua casa, Essie fica curiosa e segue-o. A jovem está longe de imaginar as dramáticas consequências da sua decisão. Pois de repente, dá por si num navio rumo às colónias penais da Austrália.
Regressará ela alguma vez à terra que a viu nascer?
E se regressar, será a mesma pessoa?
 
Boas leituras

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