terça-feira, 24 de outubro de 2023

O Retiro (Detective Elin Warner #2) de Sarah Pearse

Leitura agradável sobre Elin, a investigadora policial que veio de baixa para ajudar na investigação de um homicídio e se vê envolta numa ilha paradisíaca mas com um histórico macabro conturbado por interesses contraditórios dos seus proprietários, legítimos ou não. Ao longo do caminho compreendemos que existe na família da vitima muitas questões por resolver que vão surgindo a medida que a investigação prossegue e atrapalha as emoções do dia-a-dia. Mais tarde ligações a outros homicídios de adolescentes num campo de férias vêm ao de cima e trás ligações a este agora executado trazendo uma nova reviravolta ao enredo.
A personagem Elin, antes de baixa por causa psicológica devido a um trauma causado por outra investigação, apercebe-se que sentia a falta da excitação da procura e de juntar as pistas do puzzle ao tentar recriar e resolver os crimes existentes, algo que o namorado julga ser contra producente para sua recuperação e deseja que se afaste e deixe outra pessoa investigar. Descobre igualmente a parte que o seu namorado tinha nos crimes com mais de 20 anos, sendo ele uma das vítimas bem como a sua irmã Farrah.
Sinopse:
Um oásis de paz… no Rochedo da Morte
Uma exclusiva e luxuosa estância destinada ao bem-estar é inaugurada numa ilha ao largo da costa inglesa, prometendo descanso e relaxamento totais a quem a frequentar – mas a própria ilha, conhecida como o Rochedo da Morte, tem um passado sombrio, e os rumores de que está amaldiçoada são mais do que meros boatos.
Quando um corpo é encontrado nas rochas abaixo do pavilhão de ioga, a detetive Elin Warner é chamada ao local para investigar aquele trágico incidente. Aparentemente, a vítima é uma desconhecida – alguém que não era suposto estar na ilha.
No dia seguinte, uma atividade de mergulho resulta noutra morte, e Elin começa a suspeitar que não há nada de acidental por detrás destes acontecimentos. Mas por que motivo alguém teria na sua mira os hóspedes do retiro? E quem será a próxima vítima?
Elin tem de descobrir quem é o assassino – antes que a história da ilha se repita…
Boas leituras

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

O meu vestidinho azul de Bruno Maddox

Leitura agradável e um bocado, muito mas muito, irónica e cruel nos seus relatos na personagem da velhota com mais de 100 anos de vida, até chegarmos mais para o fim da história e somos confrontados com a real razão da existência desta história, uma justificação para a namorada de Bruno do que ele faz, escrever peças de teatro que nunca se realizam. 
Muito simbólico para reflectir uma sociedade moderna, do século XX, a atual com todos os seus maneirismos e excentricidades e alguns malucos à mistura pois trata-se de uma crítica a essa sociedade.
Sinopse:
O século XX foi excepcional. Assistiu a importantes progressos nas áreas da psiquiatria, da física e da moda feminina; a duas guerras espectaculares, aos anos 60, aos anos 20, à publicação de Samitério das Mascotes, de Stephen King, ao desenvolvimento do modem e do fax integrados... A lista nunca mais acaba. Considerando estes marcos vívidos e memoráveis, o leitor poderia pensar que, para um jovem com um palmo de testa, seria uma tarefa bastante simples forjar uma autobiografia de uma mulher centenária numa única noite, apesar de não ser uma mulher e ter vivido apenas vinte e tal anos desse século riquíssimo em acontecimentos. Sim, poderia pensar isso, mas, na verdade, estaria errado. A verdade é que estaria errado.
O Meu Vestidinho Azul é o tipo de livro com que os editores sonham. Sendo as memórias de uma animada mulher com cento e tal anos, nascida a 1 de Janeiro de 1900, é a história de uma vida que estimula a imaginação do leitor: a tranquilidade da Inglaterra rural no virar do século, a efervescência da Paris nos anos 20, Londres durante a Grande Depressão dos anos 30, e a cena artística novaiorquina dos anos 60.
Contudo, hum. Para uma mulher que diz ter vivido todo o século XX, o nosso narrador, desde o início, parece não saber muito sobre a sua história. E, já agora, sobre ser mulher. Tudo se torna claro com o desenrolar da história desta mulher e a revelação dos seus espantosos segredos.
Imensamente divertido e brilhantemente concebido, O Meu Vestidinho Azul é a estreia ficcional mais hilariantemente audaz. História de amor e intriga policial, sátira de inteligência nabokoviana, constitui uma introdução gloriosa a um talento literário excepcional.
Boas leituras

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

This wicked fate (This Poison Heart #2) de Kalynn Bayron

Leitura agradável, mantendo o twist nos deuses gregos que acompanham a história, apanha a história onde a outra terminou, com a chegada de Circe a sua casa, recebendo as visitas "as novas proprietárias" e os vizinhos. Esta história tem um ritmo mais lento, iniciando a aventura mais ou menos a meio e poderiamos dizer que mantém o tema iniciado anteriormente de ser sobre o amor e as diferentes formas de ele existir. Veriicável tanto no amor das plantas por Bri, refletindo essa adoração na forma como protegem a propriedade dela e sua própria pessoa, com vários reparos sobre botânica que são encontrados ao lermos, e depois transmite-se para fora do jardim secreto com o auxilio às maleitas existentes das pessoas de diferentes religiões e estratos sociais que procuram a botica. Visivel igualmente e também na união da familia, por sangue e não só, pois temos as mães de Bri, que a adoptaram e restante familia de avó e tia, e a sua familia que conhece agora com a tia Circe, que se cuidam e ajudam quando tal é necessário.

"We find purpose in the way we help others"

Sinopse:
How much would you risk to save the ones you love? Would you tempt even the most dangerous fate?
Briseis has one chance to save her mother, but she'll need to do the impossible: find the last fragment of the deadly Absyrtus Heart. If she is to locate the missing piece, she must turn to the blood relatives she's never known, learn about their secret powers, and take her place in their ancient lineage. Briseis is not the only one who wants the Heart, and her enemies will stop at nothing to fulfill their own ruthless plans. The fates tell of a truly dangerous journey, one that could end in more heartache, more death. Bolstered by the sisterhood of ancient magic, can Briseis harness her power to save the people she loves most?
Boas leituras