quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Templo dos Espelhos de Júlio Machado Vaz

O Dr. fala de si principalmente e da sua psi. Relações familiares, acontecimentos na vida familiar e suas perdas marcam até mesmo quem é da área da psicologia. Por consequência começo a verificar padrões nas relações com os meus próprios pais e a relacioná-los antes com o gap existente entre gerações mas se calhar não é só isso.

Sinopse:
Pareço comovido... Nunca pensaram que utilizasse o verbo alucinar fora de um consultório... Os moinhos só se curvam nas palavras dos poetas... E será crime, por um momento, coxear humildemente no rasto do génio? A sua  dele, não dos poetas.... ¿ crónica e lamentável confusão mental obrigam a uma contenção exagerada, que a lucidez e a recusa da lamechice não exigem. A clareza da análise implica uma sensibilidade que, sem falas modéstias, julgo possuir. Só a notaram quando deixei parênteses e itálico e lhe dei colo a à família???? Também vos ludibriou, o meliante. Com falinhas mansas fez de mim o chato que pôs o dedo, palavras e bisturi em cicatrizes dolorosas. Era necessário, repito-o. Por todas as razões acima invocadas e mais uma ¿ o tempo afunila. Vejo túnel ao fundo da luz, seria vantajoso que fizéssemos o resto do caminho em sã camaradagem. Não excluo sequer uma boa amizade. Bogart e Rains conseguiram-no em Casablanca e tudo parecia separá-los! A verdade é que estamos condenados a morrer e viver a duo.
Como agora, enquanto anoitece em Cantelães.

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