quinta-feira, 8 de julho de 2021

Budapeste de Chico Buarque

Leitura mais ou menos agradável e fluida com um retrator de um escritor anónimo que deseja o estrelato na literatura, perdendo a sua identidade quando viaja para a Budapeste, na Hungria, e reencontra-se tal como estava antes. Dominio da língua, seja ela qual for, como a estrutura que segura o individuo neste caso a personagem José Costa ou Zsoze Kòsta.

Sinopse:
José Costa é um ghost-writer de talento fora do comum. Ao serviço da Agência Cultural Cunha & Costa, escreve a pedido e sempre anónimo: cartas, artigos, discursos ou livros para terceiros. Ao terminar uma biografia romanceada encomendada por um bizarro executivo alemão, vê-se perante um dilema criativo, seduzido pelo desafio de escrever por fim “alta literatura”.
No regresso de um congresso de escritores anónimos, Costa vê-se obrigado a fazer escala em Budapeste, cidade que imagina cinzenta e encontra amarela, e que o enfeitiça com o seu idioma. Essa paragem imprevista vai colocá-lo num impasse existencial, emparedado entre duas vidas, dividido entre duas cidades, duas línguas, dois livros, duas mulheres.
Boas leituras

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