sábado, 31 de agosto de 2024

Britt-Marie was here de Fredrik Backman

Leitura muito agradável apesar de triste devido ao tema: solidão, este escritor nunca desaponta, sobre vidas medíocres e vilas pequenas onde toda a gente se conhece, com as suas desvantagens e vantagens, e sobre autodescoberta.
A personagem principal é Britt-Marie que aos 63 anos de idade tem de reinventar-se não só devido a solidão existente na sua vida de casada como por descobrir que Kent, o seu marido, tem uma amante e como tal não necessita dela. A descoberta da vida fora do seu casamento é difícil, inicia com um emprego num centro desportivo, com a sua jornada como treinador de futebol para crianças, e aos poucos se descobre em como consegue fazer qualquer coisa desde que se dedique a ela.
Gostei e recomendo.
Sinopse:
Britt-Marie can’t stand mess. A disorganized cutlery drawer ranks high on her list of unforgivable sins. She is not one to judge others—no matter how ill-mannered, unkempt, or morally suspect they might be. It’s just that sometimes people interpret her helpful suggestions as criticisms, which is certainly not her intention. But hidden inside the socially awkward, fussy busybody is a woman who has more imagination, bigger dreams, and a warmer heart that anyone around her realizes.
When Britt-Marie walks out on her cheating husband and has to fend for herself in the miserable backwater town of Borg—of which the kindest thing one can say is that it has a road going through it—she finds work as the caretaker of a soon-to-be demolished recreation center. The fastidious Britt-Marie soon finds herself being drawn into the daily doings of her fellow citizens, an odd assortment of miscreants, drunkards, layabouts. Most alarming of all, she’s given the impossible task of leading the supremely untalented children’s soccer team to victory. In this small town of misfits, can Britt-Marie find a place where she truly belongs?
Boas leituras

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

A rapariga invisível de Blue Jeans

Leitura agradável e rápida, enredo com voltas e voltas e chegamos ao fim da leitura deste primeiro volume depressa, apesar de serem 500 e tal páginas, e sem saber quem matou a primeira aluna. Para dizer a verdade mais ou menos a meio da história nós, leitores, temo um possível alvo pois lemos o seu pensamento mas não é descoberto. Escrita fluida e simples que contém como tema policial o assassinato mas igualmente outros temas importantes como o bullying nas escolas, o abuso, a discriminação, a autoflagelação física como forma psicológica de superar traumas, além de temas recorrentes como a amizade, a família, o amor.
A personagem principal é Julia, adolescente que anda no colégio com as duas vitimas, considerada como uma rapariga com inteligência acima da média, filha do inspector que tem a análise criminal do caso e também, da auxiliar forense que se encontra destacada para este mesmo caso, que adora livro policiais e de mistério, e tem ainda o amigo do peito, Emilio, e Iván, bad boy, de quem tem uma paixoneta.
A personagem secundária mais importante é Aurora, a primeira vitima pois apresentam-nos relatos do tempo passado em vida, através das memórias primeiro de Julia e depois de outras personagens. Personagem complexa: apresenta-se de uma forma para a maioria dos outros mas com o pai tenta o auxiliar devido ao consumo de estupefacientes que tem, e a razão por ter sido expulso de casa pela mulher mas tem igualmente receio dele devido a instabilidade emocional que tem. Muito fechada para com os professores, pois apesar de tentarem auxiliá-la a ultrapassar o trauma da separação do pai, dos rumores que lhe dificultavam a vida tanto na vila como na escola a sua intrusão chega a ser obsessiva ao ponto de lhe solicitarem para mostrar os braços quando procuram por marcas causadas por seringas ou cortes.
Gostei, achei que tinha "pano para mangas" para escrever e o pouco que escrevi não lhe fará justiça.
Sinopse:
Aurora Ríos é invisível para quase toda a gente. Os acontecimentos do passado fizeram com que se isolasse e deixasse de interagir com os colegas. Aos dezassete anos, não tem amigos e não suporta as pessoas, que estão sempre a falar nas suas costas. Uma noite, quando a mãe regressa do trabalho, não a encontra em casa e, na manhã seguinte, Aurora é encontrada morta no balneário do Rubén Darío, o instituto onde estudava. Alguém lhe dera um forte golpe na cabeça e deixara uma bússola junto ao seu corpo.
Quem será o responsável por este terrível assassinato?
Julia Plaza, uma das suas colegas de turma fica obcecada com o caso e quer encontrar respostas. A sua inteligência e memória prodigiosa conseguem que ela termine o cubo de Rubik em 50 segundos e seja invencível no xadrez, mas será que a tornam capaz de ajudar os seus pais a resolver este enigma? A mãe, Aitana, é a médica legista do caso, e o pai, Miguel Ángel, é o sargento da Polícia Judiciária que está encarregue da investigação. Julia, juntamente com seu inseparável amigo Emilio, um rapaz peculiar, farão os possíveis e impossíveis para que o assassino de Aurora Ríos não fique impune.
Serão capazes de descobrir quem é o Assassino da Bússola e qual a razão deste estranho homicídio?
Boas leituras 

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

The beloved (Black Dagger Brotherhood #22) de J.R. Ward

Leitura agradável e super rápida, continua a história da série Black Dagger Brotherhood com os pais a terem um papel secundário na trama e os filhos a subirem para a ribalta, dando ordem a uma nova geração e mantendo os valores dos seus pais mas com algumas diferenças, o caminho é doloroso para ambas as partes.
A personagem principal começa com Nalla, filha de Zsadist e Bella, mas não é uma heroína agradável no principio somente após relação com Nate, o futuro namorado e parceiro, e a luta de ambos para resolver os seus problemas em conjunto é que existe uma evolução neste aspecto.
Por outro lado temos Bitty, filha adotiva de Mary e Rhage, e a sua relação com o futuro rei da espécie, LW, que chama mais a atenção pelo caráter vaticinante.
Sinopse:
Zsadist. His daughter. Her true love... what could POSSIBLY go wrong?
The daughter of a legend finds the love of a lifetime in this passionate, heart-wrenching installment in J. R. Ward’s #1 New York Times bestselling Black Dagger Brotherhood series...
Nalla, the blooded daughter of Zsadist, has led a sheltered life. Protected by her father and the Brotherhood, kept away from the deadly war with the Lessening Society, she is chaffing against the walls of the very safety that has ensured her survival. One night, she gives into her restlessness... and finds herself face to face with a male whose inner darkness rivals even that of her sire’s horrific origins.
Nate is a fighter with nothing to lose- and nothing to live for. Tortured in a human lab as a young, then cursed with immortality, he is all vengeance and no purpose because he cares for no one, not even himself. The Brotherhood know this all too well, and following his deliberate violation of the cardinal rule in the war, they declare him a dangerous liability that must be dealt with.
When Nalla and Nate find themselves fighting side by side, daggers aren’t the only things that fly. A sizzling attraction is ignited, except she knows her sire will never accept him- and on his side, Nate has made a secret bargain to end his immortality. As the enemy closes in, and Nalla realizes she must choose between her mate and her sire... what starts with such passion may well end with eternal sorrow and no chance of a reunion, even in the Fade.
Boas leituras

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

A Noiva Errada (The Windsors #1) de Catharina Maura

Leitura mais ou menos agradável pois achei que tivesse pouco enredo para o drama de um homem entre duas irmãs.
Sinopse:
Ares Windsor é rico e poderoso. O seu casamento com a filha mais velha dos DuPont, Hannah, foi combinado há já muito tempo. Contudo, Hannah tem sempre procurado adiar o enlace.
Ambas as famílias são influentes e poderosas. A mãe de Hannah é extremamente narcisista. A avó de Ares, implacável. Como não pretendem esperar mais tempo pelo matrimónio, decidem encontrar outra noiva para o jovem Windsor. A escolhida é Raven, a irmã mais nova de Hannah, amiga de Ares e secretamente apaixonada por ele há anos.
Raven não tem como escapar aos planos da família. Vê-se obrigada a casar com o noivo da irmã, porém, é assaltada por imensas dúvidas: Poderá ela assumir o lugar de Hannah? Conseguirá que Ares esqueça a irmã e se apaixone por ela? Que tipo de casamento será o deles? Será possível ao verdadeiro amor florescer no seio de um casamento arranjado?
Boas leituras

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

A Carteira de Francesca Giannone

Leitura agradável sobre como uma vida pode mudar uma aldeia, mesmo que a contragosto. O enredo começa com a chegada de um casal a aldeia, nos primeiros anos de 1930, em que ele retorna a casa e ela é uma forasteira, e prolonga-se por vários anos até à morte dela, na década de 60. Ao longo da história existe o romance, do casal, da sua amante e ainda relações anteriores que afetaram o seu marido, existe igualmente intriga, entre mulheres, Anna e a amante do marido, Carmela, entre Anna e o cunhado, Antonio, pois para ele foi amor à primeira vista, entre António e a mulher e filha.
A personagem principal, Anna, é uma mulher com uma mentalidade aberta e muito moderna para a sua época, conseguindo aperceber-se das regras existentes numa aldeia e não as seguindo sejam elas de caris profissional ou religioso. Apesar de ter uma vida desafogada, dada pelo marido, decide trabalhar fora de casa e aplica-se para a vaga de carteiro, distribuindo as cartas mas igualmente a sua ajuda na leitura e resposta das mesmas, quando parte da população não o sabe, e em alguns casos indo mais longe. Agregando segredos dos outros torna-se mais profissional e procura por outra ocupação, encontrando-a criando uma casa de mulheres, para aquelas que nada têm desejando instruí-las tanto no contexto doméstico financeiro como dando-lhes uma ocupação ou trabalho.
Gostei.
Sinopse:
Em 1934, a uma pequena aldeia italiana, chega um casal: Carlo, que é do Sul, e está feliz por regressar; Anna, a sua mulher, de uma beleza helénica, parece triste e preocupada. Como será a sua vida naquela terra desconhecida?
Apaixonada pelo marido e desejada pelo cunhado - a quem nunca cederá -, Anna é uma figura completamente diferente de todos: não vai à igreja, é dona do seu nariz, diz o que pensa e nunca se irá vergar às leis e costumes que oprimem as mulheres. E, para espanto de todos, em 1935, decide concorrer ao lugar de carteiro e torna-se a primeira mulher a distribuir correspondência. Na verdade, será muito mais do que isso.
Ao longo das duas décadas seguintes, sem querer, mas sobretudo sem que os habitantes o queiram, Anna será a pessoa que mudará aquela aldeia. A pé, e depois de bicicleta, ela é a carteira, aquela que escuta todos, que leva cartas dos soldados da Segunda Guerra, postais de quem partiu para longe, confidências de amantes secretos. Anna é o fio invisível que liga centenas de vidas e as vai mudar para sempre.
Retrato familiar e de época, este romance é, sobretudo, a história de uma mulher extraordinária e a prova de como uma só pessoa, cheia de alma e coração, pode fazer a diferença nas alegrias e tristezas de tanta, tanta gente.
Boas leituras

domingo, 4 de agosto de 2024

Abstrato #D040824


Feito com tintas acrílicas e guache em tons de azul para a base, colado os vários retângulos, que normalmente veem com as embalagens de letras, sobrepondo-os e cortando onde fazem cortes nas áreas para as deixar mais largas e sem quebras, depois com caneta cor preto feito os contornos deixados pela tinta com os pincéis.