quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A man called Ove de Fredrik Backman

Leitura por vezes triste por vezes risonha, como a vida.
Como a vida com os seus altos e baixos em que nós, seres humanos, temos mais tendência para lembrar o negativo do que o positivo e Ove não é diferente. Com a perda da sua esposa, para o cancro, a sua vida deixa de ter significado e companhia, e decide acabar com a vida e juntar-se à ela. 
É triste a razão escolhida para o fazer mas ao lermos vemos que Ove não tinha muita familia próxima, os amigos eram ocasionais e relativos ao trabalho, e aquando da morte dela até os vizinhos entravam em guerra com a Associação de residentes e as coisas a tratar, logo o clima não era dos melhores. Vivemos o drama que é de alguém tentar-se matar e por diferentes motivos, ou meras coincidêencias, algo sempre acontece que o impede de atingir o seu objetivo. A sua solidão é interrompida com a chegada de novos vizinhos, e mais precisamente de Parvaneh e as suas crianças e o marido, que entram na sua vida fazendo marcha a trás com reboque. Parvaneh, grávida e com um marido IT- consultant, que nada percebe de arranjos, tem de lhe pedir ajuda várias vezes e numa delas que percebe as intenções de Ove, com aquele assunto da garagem fechada e o carro ligado lá dentro. E depois a sua presença entranha-se, bem como as dos vizinhos, mais chegados ou não, até Anders sem namorada loira com cão mijão.
Algumas alturas dá vontade de parar de ler de tanto rir, tais são as situações descritas de Ove e a sua frontalidade para com a vida mas adorei e recomendo mas aviso preparem-se pois durante a vossa leitura irão chorar.
Recomendo.
Sinopse:
At first sight, Ove is almost certainly the grumpiest man you will ever meet. He thinks himself surrounded by idiots - neighbours who can't reverse a trailer properly, joggers, shop assistants who talk in code, and the perpetrators of the vicious coup d'etat that ousted him as Chairman of the Residents' Association. He will persist in making his daily inspection rounds of the local streets.
But isn't it rare, these days, to find such old-fashioned clarity of belief and deed? Such unswerving conviction about what the world should be, and a lifelong dedication to making it just so? In the end, you will see, there is something about Ove that is quite irresistible.
Boas leituras

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