sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Uma Espia Americana em Lisboa de Madeline Martin

Leitura agradável, fluida e rápida, centrada durante a Segunda Grande Guerra, entre uma mulher americana, estacionada na embaixada em Lisboa, cidade em país neutro na guerra, e outra, uma mulher francesa que trabalha ativamente na Resistência, imprimindo e entregando jornais clandestinos, e as relações entre elas e o seu reflexo no contexto da guerra para todos em volta. 
A história envolve romance, suspense e uma quantidade de relatos de pessoas na elaboração, constituição e recolha de jornais e documentos produzidos pela Resistência francesa, ou mesmo por outras pessoas, que nos demonstram a forma utilizada para circular infomação coerente e em tempo real no lado ocupado, formas de contrainformação para a propaganda nazi e os relatos das condições enfrentadas tanto num país ocupado, França, como em Portugal, país neutro, e os contrastes existentes em França e entre França e Portugal. 
A história não é baseada em factos especificos desta ou daquela pessoa mas uma colectânea colocada em livro aglomerando várias das pesquisas efetuadas pela autora.
Sinopse:
Um romance envolvente inspirado na história verdadeira de espiões bibliotecários a operar em Lisboa durante a Segunda Guerra Mundial.
Ava sempre achou que o seu emprego na Biblioteca do Congresso, em Washington, D. C., lhe traria uma existência pacata e rotineira. Mas uma inesperada proposta do exército norte-americano leva-a até Lisboa com uma missão: fazer-se passar por bibliotecária enquanto trabalha como espia, recolhendo informações secretas para os Estados Unidos. Enquanto isso, na França ocupada, Elaine começa a sua aprendizagem numa tipografia dirigida por membros da Resistência. Era um trabalho geralmente reservado aos homens, mas em tempo de guerra essas regras foram esquecidas.
No entanto, ela sabe que os nazis estão atrás da imprensa e das suas gráficas para silenciá-los. à medida que a batalha na Europa se agrava, Ava e Elaine, separadas por milhares de quilómetros, começam a comunicar através de mensagens codificadas, publicadas em jornais, e descobrem a esperança em tempos de guerra.
Boas leituras

Sem comentários:

Enviar um comentário